- Qual foi o aspeto mais difícil do dia de hoje?
- Sinceramente, não há nada para recordar, porque tudo foi praticamente igual do princípio ao fim. Não consegui melhorar o meu jogo. A Coco jogou bem, mas acho que a culpa é minha por não me ter mexido bem. Hoje nem sequer tinha um plano B, porque nada estava a funcionar.
- Sabendo que não jogou ao seu melhor nível, mas mesmo assim conseguiu chegar às meias-finais, há algum aspeto positivo a retirar?
- O ténis teve altos e baixos durante a maior parte do torneio. Não joguei bem, mesmo nos jogos que ganhei. Hoje, sem dúvida, tudo se desmoronou em termos de ténis. Sinto que não estava no sítio certo com os pés antes das pancadas. Gostaria de me ter movimentado melhor.
- Diz que não se movimentou bem, como é que isso se manifesta? Mudou alguma coisa em termos de confiança?
- Sente-se pesado. Forçamos tudo em vez de confiarmos na nossa intuição. Eu sei como me posso movimentar e, geralmente, não preciso de pensar muito nisso. Mas, nas últimas semanas, não tem sido assim tão fácil. Não sou um jogador diferente do que fui nos últimos anos em termos de atitude ou emoções.
- Vai fazer uma pausa por alguns dias ou ir direto para Roma e começar a trabalhar?
- Sem dúvida que quero ter alguns dias de descanso, especialmente porque não tive nenhum depois de Estugarda (WTA 500). Vou certamente relaxar, mas, francamente, são os treinadores que fazem o programa, por isso veremos.