Acompanhe as incidências da partida
A russa de 17 anos, número sete do ranking mundial, tornou-se uma das maiores atrações do torneio de Madrid.
Até agora, nesta época, já ganhou dois torneios WTA 1000 (a mesma categoria de Madrid e a segunda em importância atrás dos Grand Slams) e quer fazer o mesmo no evento onde fez a sua estreia com apenas 15 anos e onde perdeu nos oitavos de final.
Apesar da sua juventude, Andreeva está entre as rivais a bater, depois dos seus triunfos no Dubai e em Indian Wells. Antes de iniciar a competição, a russa recordou a sua experiência no evento de Madrid.
"Parece que foi ontem. Estou muito entusiasmada por voltar a Madrid, tenho muito boas recordações. Adaptei-me bem ao solo espanhol. Estive em Barcelona a treinar com a Conchita, precisei de alguns dias para completar a transição. Naquela altura, não pensava no que era chegar aos dezasseis avos-de-final com aquela idade", disse Andreeva, que sublinhou que agora quer "ir mais longe".
O segredo de um bom drop shot
Para melhorar, reconheceu que olha para uma lenda como o suíço Roger Federer e o atual número 3 da ATP. "Adoraria ter o volei de Roger Federer e a capacidade física de Carlos Alcaraz".
A sua admiração pelo espanhol vai ainda mais longe: "O segredo de um bom drop shot é ver Alcaraz na televisão e tentar imitá-lo. Às vezes funciona e outras vezes não, depende do dia que tenho".

A tenista considera ainda que o facto de ter Conchita Martinez como treinadora a ajudou a ser mais conhecida em Espanha e que os adeptos espanhóis a apoiam mais "graças a ela".
O pior de tudo
A tenista revelou ainda o melhor conselho que lhe foi dado para melhorar o seu ténis: "Se não está a correr bem, temos de esquecer o que aconteceu e concentrarmo-nos no próximo jogo que temos de jogar. É isso que tento fazer em todos os torneios que disputo".
E confessou o que menos gosta nos torneios. "Quando o jogo anterior está empatado no segundo set e acaba por ir para o terceiro. Estamos a aquecer, à espera do final do segundo e no final é em vão. É preciso esperar, aquecer de novo e, se o terceiro set for apertado, é ainda pior. Mas é o que é, não gero mais tensão, é algo pesado ter de aquecer mais três vezes, mas sei que faz parte do ténis".
A jogadora referiu ainda que aprendeu a lidar com a expetativa dos adeptos. "Dizem-se muitas coisas e às vezes são coisas que nos passam pela cabeça, às vezes pensamos demasiado. Tenho uma grande equipa à minha volta com quem partilho o que sinto, todos tentam ajudar-me e agora sei como lidar com isso, é um pouco mais fácil para mim."