Na altura classificada em 140.º lugar no ranking mundial, Alexandra Eala, de 19 anos, pôs fim à série de 38 vitórias de Iga Swiatek contra jogadoras classificadas acima do Top 50 da WTA na Florida.
Em Madrid, a jogadora que treina na Academia Rafa Nadal de Maiorca desde os 13 anos recebeu o mesmo convite para entrar no sorteio final que em Miami. Na primeira ronda, derrotou na terça-feira a búlgara Viktoriya Tomova, 64ª classificada, por claros 6-3 e 6-2. " Agora que a euforia já passou, estou a tentar não pensar muito em Miami", explicou Eala depois de ter sido eliminada na primeira ronda em uma hora e um quarto.
Desde as suas façanhas na Flórida e antes do evento de Madrid, a filipina, agora classificada em 72º lugar no mundo - a classificação mais alta da sua jovem carreira - jogou um torneio, o WTA 125 no ocre de Oreias, em Portugal, na semana passada, onde foi eliminada na segunda ronda pela búlgara Panna Udvardy (13.6ª).
"Estou firmemente convencida de que cada jogo tem a sua própria história", disse ela quando questionada sobre o seu próximo reencontro com Swiatek: "Mesmo que seja sempre contra a mesma jogadora, não importa se a defronto na mesma altura no próximo ano em Miami ou em Madrid, será uma história diferente da última vez".
Desta vez, o efeito surpresa já não estará a seu favor. Além disso, Eala não vai defrontar Swiatek em piso duro, como em Miami, mas sim em terra batida, a superfície preferida da polaca, quatro vezes vencedora em Roland Garros (2020, 2022, 2023, 2024). O torneio de regresso de Swiatek depois de Miami também terminou com uma eliminação precoce, nos quartos de final contra a letã Jelena Ostapenko (18.ª classificada), a sua bête noire (seis derrotas em seis jogos) no torneio de terra batida WTA 500 de Estugarda, na semana passada.