Djokovic passou mais de 400 semanas no número um e ocupa atualmente o quinto lugar na classificação, mas o jogador de 37 anos mostrou que não pode ser descartado e conquistou a sua 411.ª vitória em jogos ATP Masters 1000 em Miami, no domingo.
A vitória por 6-1 e 7-6 na terceira ronda sobre o argentino Camilo Ugo Carabelli no Open de Miami também colocou Djokovic mais perto do seu 100.º título de singulares e o sérvio disse que o topo da classificação não tem grande importância.
"Se vier como consequência dos grandes resultados e títulos que ganho numa época, então é inacreditável. Mas não é esse o meu objetivo. O meu objetivo é conseguir jogar o meu melhor ténis nos Grand Slams e nos torneios em que participo. O meu calendário está controlado, por isso, obviamente, não ando atrás de pontos no ranking", disse Djokovic aos jornalistas.
"Hoje, talvez seja diferente do que era há alguns anos (ou) durante a maior parte da minha carreira, para ser sincero. Gosto mais de ganhar um Grand Slam e um grande torneio do que chegar ao número um. Neste momento, isso é mais importante para mim", sustentou.
Jimmy Connors, com 109, e Roger Federer, com 103, são os únicos homens com mais títulos do que Djokovic, mas Djokovic acredita que chegar ao topo da lista pode ser difícil.
"Seria definitivamente fantástico atingir esse recorde. Connors é alguém que eu realmente admiro e respeito. Ele sempre me apoiou muito em público e estou-lhe grato por isso. Seria inacreditável", acrescentou Djokovic.
"Mas, mais uma vez, é provavelmente mais difícil de alcançar hoje do que há alguns anos atrás. Vou dar um passo de cada vez. Veremos. Não sei durante quanto tempo vou competir. Mas continuo a gostar quando jogo bem", sublinhou.