O espanhol, que quer reformar-se após a temporada de 2024, regressou à competição em Brisbane, em janeiro, depois de quase um ano afastado devido a uma lesão na anca, mas não jogou um evento ATP desde então.
"Como adepto de ténis, quero que ele jogue pelo menos mais um torneio antes de se reformar...", disse Djokovic, número um mundial, ao Eurosport, numa entrevista publicada no sábado.
"Todos sabemos o que ele fez na terra batida durante a carreira, especialmente em Roland Garros. É esse o seu objetivo, todos sabemos isso, ele tem-no dito. Para bem de todo o ténis e de Roland Garros, em particular, esperamos que ele possa jogar. Seria ótimo ter outro grande encontro", admitiu.
Djokovic vai começar a caminhada pelo terceiro título em Monte Carlo na terça-feira sem o treinador Goran Ivanisevic no camarote, depois de ter terminado a parceria de grande sucesso com o croata no mês passado.
O sérvio tem estado a trabalhar com o antigo número um mundial de pares, Nenad Zimonjic, nas últimas semanas.
"Conhecemo-nos muito bem há mais de 20 anos. Ele tem sido sempre como um irmão mais velho para mim. Um mentor, um amigo, que sempre tentou ajudar-me como pessoa e como jogador", disse Djokovic.
"Quando parei com o Goran, estava a começar a minha preparação para o campo de terra batida em Belgrado e ele (Zimonjic) estava lá. Veio ao court, gostámos muito da colaboração e pedi-lhe para vir para cá durante algumas semanas. Estamos a tentar tirar o máximo partido disso. Ele tem-me dado conselhos muito úteis para encontrar a posição correta quando me aproximo da rede, e isso é algo em que não sou o melhor porque não faço muitos jogos de pares", apontou.