O espanhol de 22 anos atribuiu o triunfo (6-1, 6-3, 4-6, 6-4) ao seu controlo mental, quando questionado na zona mista por vários meios de comunicação social, incluindo a AFP, se chegou a estar eliminado depois de ter perdido o terceiro set e de ver como o seu rival liderava no quarto.
"Não, senti que tinha de fazer alguma coisa. O que senti foi que estava muito perto de ir para um quinto set, se isso acontecesse tinha de estar preparado. Quando a derrota nos passa pela cabeça, já estamos perdidos", afirmou.
"Os problemas surgem sempre, jogar a um nível elevado durante duas horas ou duas horas e meia é complicado, há momentos de paragem, e aquele momento em que tive dúvidas, ele aproveitou. Há que reconhecer também o nível a que jogou desde o terceiro", afirmou Alcaraz.
O vencedor de quatro títulos do Grand Slam e segundo na classificação ATP admitiu que teve de se acalmar no quarto set para levar a melhor sobre o número 69 do mundo.
"Não sabia o que fazer, não via nenhuma brecha, mas no final do quarto, quando estava a perder o break , tive de me acalmar, acalmar os meus pensamentos, pensar melhor no que tinha de fazer e no final consegui encontrar aquela pequena janela que ele me deixou", acrescentou o jogador de El Palmar.
Carlos disse que jogar na sessão noturna "pode ser um pouco mais deprimente", mas reconheceu que estava "fisicamente bem".
"Ter este tipo de momento nestas rondas e conseguir passar ajuda a saber o que é preciso melhorar, sabendo que na ronda seguinte pode acontecer o mesmo", disse.
Alcaraz vai enfrentar o americano Ben Shelton nos oitavos de final do torneio de Paris.