Estes são alguns dos tenistas que, pela sua juventude ou pela trajetória esta época, podem ser protagonistas na edição de 2025 de Roland Garros, que se realiza de 25 de maio a 8 de junho.
Jack Draper, nr.º 5, 23 anos
O britânico é provavelmente o jogador que mais evoluiu no último ano e, para além dos três primeiros da hierarquia (Sinner, Alcaraz e Zverev), o que conseguiu os melhores resultados em 2025.
Até agora, nesta época, conquistou um título, em Indian Wells (o seu primeiro Masters 1000, onde derrotou Alcaraz nas meias-finais) e chegou às finais em Doha e Madrid, resultados que lhe permitiram subir ao quinto lugar do ranking.
A terra batida não é a sua superfície preferida, mas tanto em Madrid, onde atingiu a sua primeira final em terra batida, como em Roma, onde perdeu nos quartos de final para Alzaraz, mostrou a sua evolução e chega a Roland Garros com o objetivo de esquecer as duas primeiras participações em Paris, que terminaram com duas derrotas na primeira ronda em 2023 e 2024.
Lorenzo Musetti, nr.º 8, 23 anos
O italiano é outra das surpresas deste ano, destacando-se pela consistência na terra batida, com uma final em Monte Carlo (perdida para Alcaraz) e meias-finais em Madrid e Roma (derrotado por Draper e Alcaraz, respetivamente).
Zverev, De Miñaur, Medvedev, Tsitsipas ou Berretini foram alguns dos nomes ilustres que enfrentaram na terra batida esta época o atual oitavo classificado do ranking.

E em Roland Garros sempre se mostrou perigoso, levando Djokovic ao quinto set por duas vezes, nos oitavos de final em 2021, antes de se retirar lesionado, e na terceira ronda no ano passado.
Jakub Mensik, nr.º 19, 19 anos
É, juntamente com o brasileiro João Fonseca e o americano Learner Tien, os únicos membros do Top 100 da última semana que ainda não completaram 20 anos.
Mas Mensik também está entre os 20 melhores, em grande parte graças à sua vitória no Masters 1000 de Miami em março, onde derrotou Djokovic na final.
Embora o saibro não seja a sua superfície preferida, Mensik (quartos de final em Madrid e oitavo em Roma) vai tentar, na sua primeira participação em Roland Garros, igualar o seu melhor registo num Grand Slam, os oitavos de final na Austrália e no Open dos Estados Unidos.
Francisco Cerúndolo, N.º 18, 26 anos
Dos tenistas latino-americanos, o argentino é o que tem mais hipóteses de chegar longe em Paris. Na última edição, foi o único latino-americano a chegar à segunda semana, sendo eliminado por Novak Djokovic nos oitavos de final num jogo de cinco sets (6-1, 5-7, 3-6, 7-5, 6-3). Tão duro que o sérvio acabou por ficar com um desconforto no joelho que o impediu de continuar no torneio e ao qual teve de ser operado.
Nr.º 18 no último ranking ATP, é o latino-americano mais bem classificado.
No circuito de terra batida, com exceção da estreia em Monte Carlo, onde não passou da segunda ronda (derrotado pelo espanhol Carlos Alcaraz), chegou às meias-finais em Madrid e Munique, e aos oitavos de final em Roma, onde perdeu para o líder do ranking Jannik Sinner.
João Fonseca, Nr.º 65, 18 anos
Há um ano, o brasileiro estava à porta do lugar 200 do ranking ATP, mas depois de se ter notabilizado ao vencer o troféu Next Gen (o Masters de juniores) no final de 2024, esta época já conquistou o seu primeiro título (em terra batida, em Buenos Aires) e chamou a atenção ao eliminar o então top 10 russo Andrey Rublev na primeira ronda do Open da Austrália.
Já instalado no top 100 (atualmente ocupa a 65.ª posição), os resultados desde o triunfo em Buenos Aires não têm sido dignos de nota (à exceção de um título no Challenger de Phoenix), com derrotas na segunda ronda em Madrid e na primeira ronda em Roma, mas as expectativas são elevadas para a primeira presença em Roland Garros.
Mirra Andreeva, nr.º 6, 18 anos
A russa, treinada pela espanhola Conchita Martinez, está destinada a ser a futura estrela do circuito feminino. Este ano, conquistou títulos nos WTA 1000 do Dubai e de Indian Wells, tendo derrotado na final a número 1 do mundo, Aryna Sabalenka.
Em 2025, perdeu apenas seis jogos (24 vitórias) e, entre as 10 melhores jogadoras, só Sabalenka e a americana Madison Keys têm menos derrotas (5 cada).
Andreeva também tem na terra batida a sua superfície preferida e é precisamente em Roland Garros onde alcançou até agora o seu melhor resultado num Grand Slam (meias-finais em 2024).