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O duelo, um dos destaques dos quartos de final, é um remake da meia-final do Open da Austrália disputada em janeiro passado. Em Melbourne, a contenda terminou no final do primeiro set devido à desistência de Djokovic com uma "rotura muscular" na coxa esquerda, sofrida nos quartos de final contra o espanhol Carlos Alcaraz.
Esta desistência fez lembrar a que sofreu em Roland Garros no ano passado, também na mesma ronda, contra o norueguês Casper Ruud, nessa ocasião devido a uma lesão no joelho direito sofrida durante a maratona de jogos contra o argentino Francisco Cerúndolo nos oitavos de final.
A intensidade física imposta pelos torneios do Grand Slam, com cinco sets, está a começar a pesar no corpo de um Djokovic de 38 anos, cujo contador de Majors permanece bloqueado em 24 desde o US Open de 2023.
Apesar de, até agora, no Grand Slam de Paris deste ano, só ter sido incomodado por bolhas recorrentes nos pés, tratadas durante as vitórias sobre Corentin Moutet na segunda ronda e Cameron Norrie nos oitavos de final.
"Estou a sentir-me bem. Penso que posso jogar ainda melhor, mas no final, 12 sets jogados, 12 sets ganhos; tudo é positivo neste momento", disse o tricampeão em Paris, com a moral reforçada pelo seu 100.º título no circuito, conquistado em Genebra, última paragem antes de Paris.
Zverev, como um relâmpago
O relâmpago que abalou o avião de Zverev à chegada a Paris foi o único momento difícil para o alemão na edição deste ano de Roland Garros.
Apesar de ter perdido um set, na segunda ronda contra o neerlandês Jesper De Jong, vem de um jogo rápido e fácil nos oitavos de final, terminado prematuramente pelo abandono a meio do segundo set de outro neerlandês, Tallon Griekspoor (35.º do mundo), que sofria de uma lesão abdominal desde os treinos.
O alemão não teve uma preparação "ótima" para a temporada de terra batida, com apenas um título, em Munique, e uns quartos de final em Roma, em terra batida.
O tenista de Hamburgo, que perdeu as três finais de Grand Slam que disputou (Open dos Estados Unidos 2020, Roland Garros 2024 e Open da Austrália 2025), ainda espera abrir o seu palmarés de Slams.
Embora Carlos Alcaraz, a quem cedeu o número dois do mundo, seja, na sua opinião, "o favorito" para manter o título, Sascha "nunca" diria que Novak, número seis no ranking ATP, é um candidato de segunda linha. O último confronto entre ambo em terra batida data de 2019, também nos quartos de final de Roland Garros.
"Nessa altura, ele era muito mais forte do que eu, especialmente nos Grand Slams", recorda o alemão, que perdeu em três sets.
Contando todas as superfícies, Novak Djokovic venceu oito dos seus 13 duelos diretos.
"Tive muitas vitórias agradáveis e derrotas difíceis contra ele. A nossa rivalidade tem uma grande história", disse o alemão.
Desde 2021, na meia-final dos Jogos Olímpicos de Tóquio vencida por Zverev, tem havido equilíbrio entre ambos, com uma vitória para cada lado.