Sinner derrotou Novak Djokovic por 6-4 7-5 7-6(3) numa batalha de gerações no Court Philippe Chatrier, negando ao seu adversário sérvio o seu 25.º Grand Slam e deixando-o na incerteza se alguma vez voltará a Roland Garros, onde conquistou três grandes troféus.
O italiano de 23 anos, que procura o seu quarto título do Grand Slam, vai defrontar o seu principal rival, Carlos Alcaraz, que procura manter a sua coroa de Roland Garros e acrescentar um quinto título à sua coleção de troféus.
Agora que Djokovic é o único membro ativo do "Big Four" do ténis, que também inclui Roger Federer, Rafa Nadal e Andy Murray, e que produziu um total de 69 títulos importantes em mais de duas décadas. Sinner sente uma oportunidade para ele e Alcaraz.
"Leva tempo para nos compararmos com os três ou quatro grandes, não é? Só o tempo dirá", disse Sinner aos jornalistas.
"De certeza que, do meu ponto de vista, ele é um jogador que me torna melhor jogador. Ele leva-me ao limite. Estamos a tentar perceber em que é que temos de melhorar, para as próximas vezes que jogar contra ele. Penso que o ténis ou qualquer desporto precisa de rivalidades. Esta poderia ser uma delas, mas estão a surgir jogadores fantásticos. Pode haver tantos jogadores diferentes e outros a entrar ou um que caia. Nunca se sabe", afirmou.
O confronto de domingo no Court Philippe Chatrier marcará apenas a 12.ª vez que Sinner e Alcaraz se defrontam, com o espanhol de 22 anos à procura da quinta vitória consecutiva sobre o seu adversário para defender com sucesso o seu título.
Djokovic disse que a dupla terá de igualar a rivalidade que teve com Federer, Nadal e Murray.
"Neste momento, isso é difícil, porque eles precisam de jogar um contra o outro durante pelo menos mais de 10 anos sem parar para fazerem parte da mesma discussão", acrescentou Djokovic.
"Mas ambos são definitivamente muito bons no ténis. Acho que a rivalidade deles é algo de que o nosso desporto precisa", defendeu.
Sinner disse que ele e Alcaraz têm uma aura semelhante e podem fazer com que mais fãs se interessem pelo desporto.
"Ele é um jogador com carisma, com essa aura", disse Sinner.
"No momento em que ele entra na quadra, dá para sentir a sua presença. No fim de contas, é exatamente disso que o ténis precisa. Quanto mais pessoas assim, quanto mais jogadores assim, melhor. No fim de contas, são exatamente esses jogadores que trazem as pessoas para o desporto e as fazem querer ver ténis", explicou.