"Ao longo dos anos, melhorei muito (na terra batida) e hoje sinto-me física e mentalmente preparada. O meu jogo está melhor equipado para a terra batida, por isso, sim, sinto-me mais forte do que nunca" nesta superfície, explicou a bielorrussa de 27 anos em conferência de imprensa.
Depois de ter conquistado o título do WTA 1000 de Madrid, no início de maio, e de ter chegado aos quartos de final em Roma, onde foi eliminada pela campeã olímpica Zheng Qinwen, Sabalenka chega a Paris confiante em jogar numa superfície que lhe tem dado muito trabalho.
"A potência não é suficiente neste piso. Por vezes, é preciso construir o ponto três ou quatro vezes antes de o ganhar. É preciso estar preparada para isso, física e mentalmente. É preciso melhorar e variar o mais possível o nosso jogo para sermos competitivos nesta superfície", explicou.
Em Roland Garros, nunca passou das meias-finais. Em 2024, foi eliminada nos quartos de final pela russa Mirra Andreeva, num jogo que disputou em desvantagem devido a uma gastroenterite.
"Desde então, fizemos alguns ajustes na minha alimentação para garantir que isso não volte a acontecer. No ano passado, estava pronta para chegar às meias-finais, mas o meu corpo não o permitiu, por isso este ano estou ainda mais motivada", disse.
"Espero que este seja o ano em que me orgulhe de mim própria na terra batida", acrescentou, sublinhando que só um título a 7 de junho poderá satisfazer a sua ambição.
"Na fase em que estou na minha carreira, o que importa é ganhar títulos. Estou aqui para ganhar, não apenas para chegar à final", sublinhou a tricampeã do Grand Slam (Open da Austrália 2023 e 2024, Open dos Estados Unidos 2024).