Na Assembleia Geral Extraordinária de 20 de junho, a FFT adotou por larga maioria uma alteração ao artigo 1.º dos seus estatutos, que estipula agora que a Federação "se abstém de ceder a terceiros a totalidade ou parte do torneio de Roland Garros", a principal fonte de receitas da mais rica federação desportiva francesa.
"O Open de França é muito mais do que um torneio. É um bem excecional que devemos proteger para as gerações futuras", declarou o presidente da FFT, Gilles Moretton, saudando o legado deixado pelos seus antecessores, nomeadamente Philippe Chatrier.
"Através deste gesto forte, a FFT pretende garantir a independência do torneio de Paris e preservar um ativo estratégico ao serviço dos seus 7.000 clubes filiados em França", sublinhou o texto. A edição de 2023 do torneio gerou 328 milhões de euros, ou seja, 87% das receitas da Federação para o ano.