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Ténis: Roland Garros vai manter árbitros de linha em 2025

O logótipo de Roland Garros
O logótipo de Roland GarrosMATTHIEU MIRVILLE/Matthieu Mirville/DPPI via AFP

O Open de França, o último torneio do Grand Slam a não utilizar a arbitragem eletrónica em direto, vai manter os árbitros de linha para a edição de 2025 (25 de maio-9 de junho), confirmaram os organizadores na quinta-feira.

"A intenção do governo federal é manter os árbitros durante o máximo de tempo possível", declarou Gilles Moretton, Presidente da Federação Francesa de Ténis (FFT), na conferência de imprensa de apresentação do torneio.

"Somos o país que fornece os melhores árbitros do circuito para todos os torneios do mundo. Somos uma referência e queremos mantê-la", afirmou.

O Open de França é o último torneio do Grand Slam a utilizar a arbitragem eletrónica, com o Open da Austrália e o Open dos Estados Unidos a adoptarem-na desde 2021 e Wimbledon a fazê-lo a partir deste ano. Os juízes de linha também desapareceram de todo o circuito principal masculino desde 1 de janeiro, na sequência de uma decisão da ATP.

"São os jogadores que decidem. Se amanhã os jogadores vierem unanimemente ter connosco e disserem 'não jogamos se não houver uma máquina'", os organizadores dos torneios poderão adoptá-la, concordou Moretton, sublinhando que"não é esse o caso atualmente no saibro".

Além disso, os organizadores confirmaram que serão prestadas homenagens a Rafael Nadal, 14 vezes vencedor do torneio e que se retirou em novembro, e a Richard Gasquet, que anunciou que ia pendurar as raquetes após o seu último jogo em Porte d'Auteuil.

Em termos de programação, os organizadores decidiram adiar a segunda meia-final masculina, que só terá lugar às 19:00, em vez das 17:30 do ano passado, na sequência da polémica das caixas vazias do ano passado.

"Como se pode imaginar, o que está em causa é encher as bancadas inferiores. No ano passado, não estivemos lá, não estivemos à altura", admitiu a diretora do torneio Amélie Mauresmo.

A zona dos adeptos, com 5.000 pessoas, estará aberta gratuitamente de 5 a 9 de junho na Praça da Concórdia, com o objetivo de os vencedores entregarem os seus troféus.

Por último, num contexto de protestos dos jogadores que exigem que os organizadores dos torneios do Grand Slam distribuam as receitas de forma mais equitativa, o prémio monetário foi aumentado para 56,52 milhões de euros (mais 5,21% do que em 2024).