Entre 2013 e 2017, Kyrgios fez cinco presenças consecutivas em Roland Garros. Nos anos que se seguiram, o australiano faltou deliberadamente ao único Grand Slam em terra batida, pois não gostava da superfície e queria concentrar-se na relva.
Poucos teriam considerado a sua presença no evento de Paris, mas uma situação recente fez com que o jogador de 30 anos mudasse de ideias.
No final de abril, Max Purcell - que chegou às finais de Wimbledon e do US Open com Thompson no ano passado - foi suspenso por doping. Como resultado, Thompson teve de encontrar um substituto e recorreu a um dos seus amigos do circuito.
Diversão em Paris
"O Open de França nunca esteve realmente nos planos, mas depois do caso Max Purcell, Jordan estava à procura de um parceiro e perguntou-me se eu queria jogar. Já joguei no Open de França antes, por isso vai ser bom chegar lá e jogar com outro australiano e divertir-me um pouco", disse o antigo número 13 do mundo ao The Canberra Times.
Kyrgios disputou apenas quatro torneios esta época, o último dos quais o Masters de Miami, em março.
"Estou entusiasmado por ir para lá jogar. Tenho trabalhado muito - eu próprio, o fisioterapeuta Will Maher e a equipa. Estou a sentir-me bem. Eu e o treinador James Frawley temos estado em campo quase todos os dias. Estou a bater bem na bola, é só uma questão de jogar os jogos", acrescentou o jogador de 30 anos.
Em 2017, Kyrgios e Thompson venceram os dois primeiros jogos de pares em Roland Garros antes de perderem nos oitavos de final.