Recorde aqui as incidências do encontro
“O jogo correu muito bem, acho que estávamos os dois em sintonia. Estávamos bem dispostos em campo, a mandar uma piada ou outra ajuda sempre a passar um par da melhor maneira. Estivemos muito bem a servir e a responder, que nos pares conta muito. Ainda temos muita coisa a afinar juntos, mas para quem jogou uma ou outra vez juntos, acho que estamos a fazer um bom trabalho”, começou por contar o maiato, em declarações à Lusa.
Depois de ter sido eliminado na terceira ronda da prova de singulares pelo australiano Alexei Popyrin, Borges, de 28 anos, e o parceiro gaulês garantiram a qualificação para os oitavos de final da competição de pares, ao baterem o sueco e neerlandês, 12.º cabeças de série, por 6-3 e 6-2.
“Temos o mesmo tipo de energia e o mesmo nível de querer e de estar em campo. Acho que nos entendemos bastante bem e devemos continuar a sonhar um bocadinho mais. E, quem sabe, nos pares, tudo pode acontecer. Vamos à procura de mais uma surpresa. Senti-me a jogar melhor. Também estava um bocadinho mais relaxado, não sinto tanta pressão a jogar os pares”, confessou o tenista luso, considerando que “estar ao lado de um amigo ajuda a ter melhores sensações em campo e a jogar".
Sem enfrentar qualquer ponto de break, a dupla luso-francesa vai agora defrontar na fase seguinte do segundo major da temporada os britânicos Joe Salisbury e Neal Skupski, oitavos cabeças de série.
“Acho que estive muito bem, principalmente nas bolas depois do serviço. Mantivemos bastante agressividade, conseguimos meter muitas respostas em jogo e, portanto, correu bem. É a mesma coisa no próximo encontro. Acho que temos boas hipóteses contra o Salisbury e o Skubczyk”, rematou Nuno Borges, apurado pela terceira vez na carreira para os oitavos de final de um torneio do Grand Slam, depois do Open da Austrália e do Open dos Estados Unidos.