Djokovic chega a Bercy com os olhos postos em 2024

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Djokovic chega a Bercy com os olhos postos em 2024

Djokovic na cerimónia da Bola de Ouro 2023.
Djokovic na cerimónia da Bola de Ouro 2023.FRANCK FIFE/AFP
Enquanto se prepara para entrar em ação em Bercy para o último Masters 1000 da época, Novak Djokovic parece já estar concentrado no próximo ano, durante o qual parece estar pronto para ultrapassar um pouco mais os limites estatísticos (entre outras coisas). Mas será que ele deve levar a sério os dois últimos torneios de 2023?

"Continuo a adorar o jogo. Gosto muito de competir, continuo a ter objectivos. Enquanto for um candidato a Grand Slams e a títulos importantes, não me vou embora", disse Djokovic numa conferência de imprensa em Bercy, esta semana.

Perante uma grande multidão de jornalistas, o número um do mundo não hesitou em demonstrar a sua ambição, insistindo que quer manter-se no topo durante o máximo de tempo possível. Apesar de um 2023 bastante incrível, pontuado por três títulos do Grand Slam, o sérvio de 36 anos continua a jogar a um nível excecional.

Desde a sua vitória no US Open em setembro, ainda não voltou a jogar, a não ser na Taça Davis contra Alejandro Davidovich Fokina, mas não há dúvida de que terá de chegar em forma se quiser recuperar a sua coroa de Paris - que não ganha desde 2021. De facto, ele é o homem que mais vezes venceu o Masters 1000 de Paris. Com seis títulos, está à frente de Boris Becker e Marat Safin. Em 2022, Djokovic perdeu para Holger Rune e, de acordo com as suas últimas declarações, pretende fazer melhor até domingo.

No entanto, explicou também à imprensa que, ao saltar a digressão de outono pela Ásia, pôde preparar-se para janeiro - como noticiou nomeadamente a AFP - e para um calendário preenchido: United Cup (29 de dezembro a 7 de janeiro) e depois o Open da Austrália (14 a 28 de janeiro).

"Continuo a ter objectivos, continuo a querer ganhar outro Grand Slam, quero terminar como número 1. E esses são os grandes objectivos. No próximo ano, temos os Jogos Olímpicos. Gostava de me sair bem e de representar o meu país. A Taça Davis, qualquer torneio em que participe, quero ganhá-lo", explicou Djokovic. Portanto, há janeiro, que dá início à época de 2024, mas há também os Jogos Olímpicos.

Entre este mês e o próximo, há Bercy e depois o Masters de Turim, de 12 a 19 de novembro: duas datas cruciais no calendário. Apesar do facto de o evento mais importante ser no próximo ano, Djokovic parece disposto a tentar ganhar tudo. De facto, chega a Paris como favorito. Em Turim, há uma boa hipótese de também vestir o manto de candidato.