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A jogar no principal palco do segundo major da temporada, o atual número seis do mundo ainda se queixou do vento e alguns aguaceiros, pedindo o encerramento do teto do court Philippe-Chatrier, mas não teve dificuldade em confirmar o favoritismo sobre o norte-americano Mackenzie McDonald (98.º ATP) em sucessivos sets, por triplo 6-3.
O tricampeão de Roland Garros (2016, 2021 e 2023), que alcançou o 100.º título da carreira no sábado, no ATP 250 de Genebra, precisou de apenas uma hora e 58 minutos para encerrar o desafio com McDonald e prosseguir a senda vitoriosa na capital francesa, onde no último verão conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.
“Tento desfrutar de cada momento neste court tão especial e bonito. Sinto-me bem, ainda mais aqui, onde estou a reviver as memórias dos últimos Jogos Olímpicos. Foi um encontro sólido. Sei que posso jogar melhor do que hoje, mas estou muito contente com o meu nível”, afirmou na entrevista em court.
Depois de ter desistido dos quartos de final há um ano, com uma lesão no joelho direito, Novak Djokovic, de 38 anos, vai defrontar o francês Corentin Moutet (73.º ATP) na segunda ronda de um torneio no qual procura escrever mais uma página na história do ténis mundial.
“Tento fazer história sempre que posso… em todos os torneios, em todos os treinos, em todos os encontros e, especialmente, nos grandes torneios. Esta é uma oportunidade de fazer mais história e essa é uma das maiores motivações para competir, continuar a trabalhar e ser melhor”, acrescentou o recordista de troféus do Grand Slam (24).
Já depois do ex-líder do ranking mundial foi a vez de o jovem Rocha, de 21 anos, celebrar a sua primeira vitória num quadro principal de um major, ao ultrapassar o experiente georgiano Nikoloz Basilashvili (133.º ATP), antigo top-20 do mundo e detentor de cinco títulos ATP, em cinco sets, pelos parciais de 7-6 (7-0), 2-6, 7-6 (11-9), 2-6 e 6-2.
Após um intenso braço de ferro, concluído ao fim de três horas e 54 minutos, Rocha (200.º ATP), terceiro tenista português mais jovem a disputar a principal grelha de um torneio do Grand Slam, depois de Nuno Marques e João Cunha e Silva, garantiu a qualificação para a segunda ronda e agendou duelo com o checo Jakub Mensik (19.º).
É a primeira vez na história que Portugal terá dois jogadores na segunda ronda do quadro de singulares masculino do torneio francês, já que Nuno Borges, número um nacional e 41 do mundo, já havia assegurado no domingo a passagem à fase seguinte da prova e um confronto com o norueguês Casper Ruud (7.º ATP), agendado para quarta-feira.
Bem mais tranquilo e curto foi o encontro entre o alemão Alexander Zverev, número três mundial e finalista há um ano na terra batida parisiense, e o norte-americano Learner Tien (67.º ATP), que cedeu ao cabo de uma hora e 53 minutos, com os parciais de 6-3, 6-3 e 6-4.
Enquanto Zverev marcou duelo na próxima eliminatória com o neerlandês Jesper de Jong (88.º ATP), que bateu o italiano Francesco Passaro, por 3-6, 6-7 (7-9), 6-4, 7-6 (7-1) e 6-1, o russo Daniil Medvedev (11.º ATP) protagonizou uma das exibições mais inesperadas da jornada, ao perder diante do britânico Cameron Norrie (81.º ATP), por 7-5, 6-3, 4-6, 1-6 e 7-5, ao fim de três horas e 53 minutos.
Igualmente surpreendente foi a desistência do búlgaro Grigor Dimitrov (17.º ATP), a quarta consecutiva em torneios do Grand Slam, quando liderava o confronto com o jovem norte-americano Ethan Quinn (106.º ATP), de 21 anos, por 6-2, 6-3 e 2-6.
Na competição feminina, as norte-americanas Coco Gauff, número dois mundial, e Jessica Pegula, terceira na hierarquia WTA, entraram com o pé direito no pó de tijolo francês, onde eliminaram, respetivamente, a australiana Olivia Gadecki (93.ª WTA), por duplo 6-2, e a romena Anca Todoni (91.ª WTA), por 6-2 e 6-4.
A jovem prodígio russa, Mirra Andreeva, que figura no sexto lugar no ranking mundial aos 18 anos, vai juntar-se na segunda ronda a Gauff e Pegula, após ter ultrapassado a espanhola Cristina Bucsa (96.ª WTA) em duas partidas, decididas com os parciais de 6-4 e 6-3.