O italiano, atual número dois do mundo, perdeu o topo da classificação ao ser derrotado pelo espanhol na final do US Open em setembro, depois de ter liderado durante 65 semanas.
"É impossível (terminar o ano como n.º 1). Sinceramente, neste momento não penso nisso. Será um objetivo para o próximo ano", disse Sinner aos jornalistas antes da sua estreia no Masters de Paris.
Com menos de mil pontos de diferença para o espanhol, Sinner poderia teoricamente ultrapassar Alcaraz se vencesse o Masters de Paris e o seu adversário não chegasse às meias-finais.
No entanto, depois terá de defender 1.500 pontos nas ATP Finals em Turim, no final da temporada – torneio que venceu em 2024 – enquanto o seu rival foi eliminado na fase de grupos e tem poucos pontos a perder.
"Este ano não depende de mim", acrescentou Sinner de forma sucinta.
Chega ao torneio na capital francesa em boa forma, depois de conquistar o Open de Viena no domingo, mas a longa temporada já deixou marcas no jovem de 24 anos, que abandonou o Masters de Xangai em outubro devido a cãibras e teve problemas na coxa em Viena.
"Não foi o mesmo problema (em Viena)", revelou Sinner.
"Sinto que foi algo normal. Joguei cinco dias seguidos. A final foi muito exigente fisicamente. Pode acontecer".
O campeão de quatro títulos do Grand Slam garantiu que está "sem preocupações físicas" antes do primeiro encontro em Paris na quarta-feira frente ao belga Zizou Bergs.
"O corpo está bem agora. Um pouco cansado, claro, depois de cinco jogos consecutivos e chegar aqui sem muito tempo para recuperar", afirmou.
"Mas estou satisfeito com o que sinto. Recupero melhor a cada dia".
 
    