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Ténis: Jannik Sinner diz que é "impossível" terminar 2025 como número um mundial

Sinner fala à imprensa antes do Masters de Paris
Sinner fala à imprensa antes do Masters de ParisBENJAMIN VODANT / HANS LUCAS / HANS LUCAS VIA AFP

Jannik Sinner afirmou esta terça-feira que já aceitou terminar a época atrás do rival Carlos Alcaraz no ranking.

O italiano, atual número dois do mundo, perdeu o topo da classificação ao ser derrotado pelo espanhol na final do US Open em setembro, depois de ter liderado durante 65 semanas.

"É impossível (terminar o ano como n.º 1). Sinceramente, neste momento não penso nisso. Será um objetivo para o próximo ano", disse Sinner aos jornalistas antes da sua estreia no Masters de Paris.

Com menos de mil pontos de diferença para o espanhol, Sinner poderia teoricamente ultrapassar Alcaraz se vencesse o Masters de Paris e o seu adversário não chegasse às meias-finais.

No entanto, depois terá de defender 1.500 pontos nas ATP Finals em Turim, no final da temporada – torneio que venceu em 2024 – enquanto o seu rival foi eliminado na fase de grupos e tem poucos pontos a perder.

"Este ano não depende de mim", acrescentou Sinner de forma sucinta.

Chega ao torneio na capital francesa em boa forma, depois de conquistar o Open de Viena no domingo, mas a longa temporada já deixou marcas no jovem de 24 anos, que abandonou o Masters de Xangai em outubro devido a cãibras e teve problemas na coxa em Viena.

"Não foi o mesmo problema (em Viena)", revelou Sinner.

"Sinto que foi algo normal. Joguei cinco dias seguidos. A final foi muito exigente fisicamente. Pode acontecer".

O campeão de quatro títulos do Grand Slam garantiu que está "sem preocupações físicas" antes do primeiro encontro em Paris na quarta-feira frente ao belga Zizou Bergs.

"O corpo está bem agora. Um pouco cansado, claro, depois de cinco jogos consecutivos e chegar aqui sem muito tempo para recuperar", afirmou.

"Mas estou satisfeito com o que sinto. Recupero melhor a cada dia".