Recorde as incidências da partida

“Mais um objetivo cumprido, é ótimo estar a competir nestes torneios e ganhar encontros aqui é muito gratificante. Dá-me sempre mais confiança ganhar aos melhores”, avançou o maiato, em declarações à agência Lusa.

O número um nacional e 53 do mundo superou Bublik, 17.º colocado no ‘ranking ATP, por duplo 6-4, superando o seu melhor resultado em torneios de categoria Masters 1.000, depois da presença na segunda ronda precisamente no Foro Italico na temporada passada.  

“Houve uma troca de ‘breaks’ a meio do primeiro se’, muito perigosa, ele é um jogador que varia imenso o jogo e nunca sabemos o que esperar. De repente, faz-me dois ases, depois joga devagar, é imprevisível. De qualquer maneira, senti que fiz um bom encontro”, analisou Nuno Borges.

Apesar de não considerar o cazaque “claramente favorito nestas condições”, o jogador do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis defende que pode ter beneficiado com o facto de o torneio ser jogado em terra batida.

“Acho que o jogo dele deve adaptar-se melhor a piso rápido, eu gosto mais de terra batida, o que se calhar tornou o jogo mais favorável para o meu lado. O público estava 100% para o lado dele e não foi tão fácil gerir isso, mas já é algo a que estou habituado. Acho que fiz o que foi preciso, respondi muito bem e joguei bem nos momentos decisivos, portanto estou contente”, sublinhou.

Na terceira ronda, Nuno Borges vai defrontar o vencedor do encontro entre o neerlandês Tallon Griekspoor, 23.º cabeça de série e 26.º jogador mundial, e o ‘qualifier’ italiano Francesco Passaro (240.º).