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"Obrigado Roma, foi uma grande viagem, acabou aqui, ainda não me reformei, vou jogar até ao fim do ano", disse após a derrota por 6-2 e 6-3. "Como em tudo, há um início, há um fim", continuou o italiano, que partilha a vida com a antiga vencedora do US Open de 2015, Flavia Pennetta.
"Poderei ser recordado como o tipo que fazia as coisas com paixão, que por vezes, mesmo muitas vezes, cometia erros, mas que pedia sempre perdão", disse Fognini, conhecido tanto pelos seus golpes de génio como pelas explosões fora do court. Atualmente no 107.º lugar do ranking, o italiano ganhou nove títulos na carreira, incluindo o Masters 1000 de Monte Carlo em 2019.
O seu melhor resultado em Roma foi uma presença nos quartos de final em 2018. No ano anterior, derrotou o então número um do mundo Andy Murray, da Escócia, na terra batida romana, "um dos três melhores momentos da minha carreira", garantiu.
Antes da ascensão de Berrettini, Sinner e Musetti, Fognini deu um novo fôlego ao ténis italiano ao tornar-se o primeiro daquele país a chegar aos quartos de final de um Grand Slam desde 1998, no Open de França de 2011.
Em 2014, conduziu também a Itália às meias-finais da Taça Davis, no qual foi derrotada pela Suíça de Roger Federer e Stan Wawrinka. No entanto, não participou nas campanhas vitoriosas de 2023 e 2024. "A Taça Davis significava tudo para mim, terei sempre esta ferida aberta", lamentou.