"A situação é muito anormal: existe um monopólio em qualquer área da sociedade no mundo que dure mais de 100 anos como o dos torneios do Grand Slam", denunciou Binaghi no domingo, numa conferência de imprensa para fazer o balanço da edição 2025 do torneio romano.
"Porque é que há-de haver apenas quatro e sempre os mesmos? Porque é que os Grand Slams atribuem o dobro dos pontos que os Masters 1000? Penso que tudo isto não é justo, mantém os monopólios e não ajuda o desenvolvimento do ténis", acrescentou o patrono do ténis italiano.
"Vamos tentar, de todas as formas possíveis, dar o nosso contributo e lutar" contra estes monopólios, insistiu o presidente da FITP, no cargo desde 2001.
Binaghi afirmou que a Itália é a "campeã do mundo" (vencedora da Taça Davis e da Billie Jean King) tanto no campo como em termos de organização deste torneio, em comparação "com a situação em que nos encontrávamos quando chegámos".
Confirmou que o court central do Foro Itálico, sede do torneio romano, terá um teto retrátil a partir de 2028, com um investimento de 60 milhões de euros.