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No domingo, Jannik Sinner e Carlos Alcaraz voltam a animar uma das rivalidades mais fortes do ténis moderno, defrontando-se pela primeira vez numa final do Internazionali BNL d'Italia.
Ambos na 25.ª final da carreira, os dois campeões sobem ao court central não antes das 16:00, com um título de prestígio em jogo.
Sinner, que conquistou o seu terceiro major no Open da Austrália em janeiro, não se deixou abater: de regresso após uma polémica suspensão por doping, perdeu apenas um set no torneio de Roma (nas meias-finais, vencendo Tommy Paul com uma reviravolta) e dominou Casper Ruud nos quartos com um perentório 6-0 e 6-1.
Uma ameaça conhecida no percurso histórico de Jannik
Aos 23 anos, o tenista italiano está a um passo do seu quinto título de Masters 1000 e do primeiro sucesso na terra batida, com o objetivo de fazer história como o segundo italiano a vencer em Roma, desde Adriano Panatta em 1976.
Tem pela frente um adversário bem conhecido e igualmente temível. Alcaraz lidera a balança em confrontos diretos por 6-4, com três vitórias consecutivas, mas na terra batida a comparação é perfeitamente equilibrada (1-1): Sinner venceu a final de Umag 2022, enquanto Alcaraz venceu a meia-final de Roland Garros 2023.
"Já nos conhecemos muito bem. O Carlos está a servir melhor e a jogar com mais confiança, sei como ele vai definir o encontro e vou tentar preparar-me o melhor possível. Vai ser um bom teste para perceber o meu nível, conhecê-lo antes de Paris é bom", admitiu Sinner.
Alcaraz, o líder do circuito em vitórias sazonais em 2025 com 29, procura o seu terceiro título do ano depois de ter falhado o Masters de Madrid devido a lesão. O jovem espanhol derrotou jogadores de topo como Jack Draper e Lorenzo Musetti com autoridade para chegar à oitava final de Masters 1000 da carreira. Apesar de ser conhecido pelo estilo espetacular, Alcaraz sublinhou a crescente maturidade demonstrada em court.
"Final com o Sinner? Estou ansioso por isso, tenho de ser honesto. Sempre que jogo com ele é uma batalha, mas são momentos que desfruto e me divirto. Jogar contra ele aqui em Roma seria ainda mais difícil, seria outro desafio", indicou.
A final de domingo será muito mais do que um simples jogo: é o capítulo seguinte de uma rivalidade que já proporcionou ao ténis momentos de grande intensidade. Com uma série de 26 vitórias consecutivas, Sinner está em estado de graça, enquanto o sempre combativo Alcaraz dá o melhor de si quando joga a todo o gás. Estes duelos são verdadeiros desafios de talento que elevam o espetáculo.
"Pode ser um grande jogo, não vou negar", explica Alcaraz.
A final promete não apenas a conquista do título romano, mas também um gostinho dos desafios que virão em Paris e além. O equilíbrio entre a precisão cirúrgica de Sinner e a criatividade explosiva de Alcaraz já proporcionou desafios memoráveis, e um novo capítulo dessa rivalidade está prestes a ser escrito no templo do Foro Itálico.