Na semana passada, Osaka derrotou a eslovena Kaja Juvan por 6-1 e 7-5 na final do L'Open 35 de Saint-Malo, um torneio WTA 125, para conquistar o seu primeiro título em terra batida a qualquer nível. Foi também o seu primeiro título WTA desde que se tornou mãe em julho de 2023.
"Queria ganhar experiência na terra batida. Não tinha muito ego a jogar aquele torneio", disse Osaka aos jornalistas depois de derrotar a wild card Sara Errani por 6-2 e 6-3 na primeira ronda do Open de Itália, na quarta-feira.
"Não me importo de jogar no Court 16 se tiver de o fazer. A razão pela qual voltei não foi para jogar nos courts centrais a toda a hora, mas porque gosto mesmo do jogo", continuou.
Osaka disse que a sua decisão de descer de nível para jogar em Saint-Malo foi inspirada pela lenda norte-americana André Agassi, que reconstruiu a sua carreira no final dos anos 90 competindo no ATP Challenger Tour.
"Lembro-me de ler o livro (de Agassi). Houve um momento em que ele dizia que estava a virar os seus próprios resultados. Alguém veio e gritou: 'A imagem é tudo!'. Eu diria que essa parte do livro me passou mais pela cabeça", disse.
A ex-número um do mundo tem tido muitas dificuldades na terra batida, nunca tendo passado da terceira ronda em Roland Garros, onde deverá participar no sorteio principal no final deste mês.
"Sinto que a terra batida depende muito da força. É algo a que dei prioridade este ano e penso que está a resultar. Vou continuar a avançar dessa forma. Depois digo-vos o que acontece em Roland Garros", finalizou.
Esta quinta-feira, Osaka recuperou de um susto para vencer a suíça Golubic por 2-6, 7-5 e 6-1 para avançar no torneio romano.