"Temos a impressão de que eles têm em conta as decisões e os fatores que querem para criar as suas próprias regras. Não vejo como pode ser justo para os jogadores quando há tão pouca consistência", disse a finalista do US Open 2024, falando à margem do torneio do Dubai.
"Quer estejamos limpos ou não, o procedimento é completamente incorreto. Penso que tem de ser seriamente analisado", disse Pegula, sublinhando que as autoridades antidoping têm "o poder de arruinar a carreira de alguém".
"Penso que, atualmente, nenhum jogador confia nos procedimentos. É terrível para o desporto", acrescentou.
Sabalenka concordou, admitindo que estava a "começar a ser mais cuidadosa".
"Por exemplo, antes, não tinha medo de deixar o meu copo de água para ir à casa de banho num restaurante. Agora, não bebo do mesmo copo", disse a número 1 do mundo.
"Dizemos a nós próprios que se alguém nos puser creme e o teste der positivo, não vão acreditar em nós. Somos muito cautelosos com o sistema. Não vejo como podemos confiar nele", acrescentou.
O longo drama em torno de Jannik Sinner, o atual número um mundial, chegou ao fim no sábado, depois de este ter acordado com a Agência Mundial Antidopagem (AMA) uma suspensão de três meses. A AMA reconheceu que o italiano, que sempre alegou contaminação acidental, "não tinha intenção de fazer batota".
Na época passada, a polaca Iga Swiatek, atual número 2 do mundo, aceitou uma suspensão de um mês depois de ter testado positivo para trimetazidina (TMZ), em agosto de 2024.