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Ténis: Świątek regressa à seleção polaca, Kawa espera pelo apoio das bancadas em Gorzów

Świątek regressa à seleção polaca de ténis
Świątek regressa à seleção polaca de ténisOlimpik/NurPhoto/Shuttersto / Shutterstock Editorial / Profimedia

Com Iga Świątek à frente, a seleção da Polónia vai disputar em Gorzów Wielkopolski, de sexta-feira a domingo, o acesso às qualificações da Billie Jean King Cup do próximo ano. A vice-líder do ranking mundial feminino regressa para competir em solo polaco, após dois anos de ausência.

As Biało-czerwone vão defrontar a Nova Zelândia e a Roménia. O plantel polaco, capitaneado por Dawid Celt, é composto por Katarzyna Kawa, Linda Klimovicova e Martyna Kubka. Maja Chwalińska também foi inscrita para a competição, mas acabou por não integrar a equipa devido à classificação das restantes jogadoras.

Iga regressa ao court polaco pela primeira vez desde 2023

Świątek optou por representar a seleção, apesar de ter tido uma época extremamente exigente no circuito WTA. A tenista de Raszyn, de 24 anos, participou este ano em 19 torneios e disputou 80 encontros – mais do que qualquer outra jogadora.

Conquistou três títulos, incluindo um triunfo histórico no Grand Slam de Wimbledon. Foi também a melhor em Cincinnati (WTA 1000) e Seul (WTA 500).

"Foi uma temporada muito intensa, mas fico feliz por terminar os últimos jogos no meu país. A atmosfera será certamente fantástica e o apoio, enorme. Estou muito grata por isso, e refiro-me a toda a época, porque, ao viajar pelo mundo, vejo sempre bandeiras polacas nas bancadas. Os adeptos nunca desiludem. Estou ansiosa por reencontrar a equipa. Daremos tudo o que temos", garantiu Świątek, citada no comunicado de imprensa da Federação Polaca de Ténis (PZT).

A jogadora de Raszyn vai atuar perante o público polaco pela primeira vez desde julho de 2023, quando venceu o torneio WTA 250 em Varsóvia. Esteve ausente na ronda de qualifying da Billie Jean King Cup em Radom, em abril deste ano, altura em que as Biało-czerwone não conseguiram o apuramento para as finais deste ano, que pela primeira vez terão lugar na China.

As polacas iniciam a competição na sexta-feira, frente à Nova Zelândia. No domingo, defrontam as romenas. No sábado, têm folga, mas antes do encontro entre Nova Zelândia e Roménia vão reunir-se com os adeptos e participar numa sessão de autógrafos.

Devido à reforma da competição, que reduziu o número de equipas no torneio decisivo de 12 para oito, a equipa liderada por Celt terá de ultrapassar duas fases de qualificação. A primeira será precisamente o torneio na Arena Gorzów, um moderno pavilhão inaugurado em dezembro de 2023, com capacidade para cerca de cinco mil espectadores. Os bilhetes para os jogos da seleção polaca já estão esgotados.

Kawa espera bancadas repletas

"Já fui convocada várias vezes para a seleção, disputei alguns encontros, tanto em singulares como em pares, até nas finais da BJK Cup. Mas há sempre alguma pressão em cada participação, e aqui, pelo que ouvi, espera-se casa cheia. Adoro este ambiente, quando as bancadas estão repletas", confessou Kawa, a jogadora mais experiente da equipa polaca.

No mesmo período vão decorrer sete torneios, cujas vencedoras garantem o acesso à fase decisiva das eliminatórias, agendada para abril de 2026. As restantes 14 equipas que terminarem em segundo e terceiro lugar nas tabelas vão competir na primavera no Grupo I da BJKC.

As polacas ocupam a nona posição no ranking de seleções nacionais da Federação Internacional de Ténis (ITF). As romenas estão no 15.º lugar, enquanto as neozelandesas figuram na 31.ª posição. A equipa da Roménia inclui Elena-Gabriela Ruse, Gabriela Lee, Elena Ruxandra Bertea, Maria Gae e Monica Niculescu. Pela Nova Zelândia vão competir a terceira do ranking mundial de pares, Erin Routliffe, além de Vivian Yang, Jade Otway e Elyse Tse. Pouco antes do torneio em Gorzów Wielkopolski, a melhor singlista neozelandesa, Lulu Sun, retirou-se da competição.

A competição, que se prolonga por três dias, será disputada no formato “todos contra todos”, com o resultado de cada encontro a ser decidido por dois jogos de singulares, que abrem cada confronto, seguidos pelo obrigatório par.

Em 2024, as polacas, com Świątek na equipa, alcançaram um resultado histórico na Billie Jean King Cup, chegando às meias-finais, onde perderam por margem mínima para as futuras vencedoras, as italianas.