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Ténis: Um alegado beijo custou quatro anos de suspensão a Gonçalo Oliveira

Gonçalo Oliveira em ação
Gonçalo Oliveira em açãoGonçalo Oliveira/Facebook

O tenista português, que representa a Venezuela, foi suspenso preventivamente em janeiro. Testou positivo a metanfetamina.

Na sexta-feira, a Agência Internacional para a Integridade do Ténis anunciou a suspensão de Gonçalo Oliveira por quatro anos. O tenista português, que agora representa a Venezuela, já se encontrava suspenso, de forma preventiva, desde janeiro.

Oliveira testou positivo a metanfetamina em novembro de 2024, num ATP Challenger em Manzanillo, México. Ambas as amostras – A e B – continham a substância proibida e, como tal, a suspensão avançou. Só voltará aos courts a 16 de janeiro de 2029.

Na altura, Gonçalo Oliveira negou ter tomado qualquer droga e alegou que a presença da droga no organismo não era intencional. De resto, colocou mesmo a hipótese de ter sido passada através de um beijo a uma mulher que conheceu num bar. Justificação que não foi aceite.

Beijos que saíram caro

Esta justificação não foi usada pela primeira vez. Em 2024, Ysaora Thibus foi ilibada pelo Tribunal Arbitral do Desporto de uma suspensão por presença de Ostarina no organismo. A substância foi lá parar devido a repetidos beijos à parceira norte-americana, no espaço de nove dias. Uma decisão que saiu a tempo de permitir a participação nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Em 2009, Richard Gasquet também escapou a uma suspensão. O tenista gaulês apresentou traços de cocaína no organismo, mas a Agência Internacional para a Integridade do Ténis confirmou que se deveu a um beijo a uma mulher durante uma noite numa discoteca.