A estrela grega chegou à decisão do Open de França em 2021 e foi finalista vencido de Novak Djokovic no Open da Austrália em 2023, mas ainda não deu o passo final.
Está a sair de uma temporada de 2024 medíocre, em que a sua classificação desceu para os atuais 11 lugares, de um máximo de terceiro na carreira, conseguindo apenas um título, uma vitória repetida em Monte Carlo.
Mas o jogador de 26 anos, que vai liderar a sua nação em Perth com um embate no domingo contra a Espanha, está ansioso por enterrar o passado e renovar o seu objetivo de longa data no ténis.
"Fiquei preso numa rotina na última época e precisava de refletir. É preciso ver as coisas que já não nos servem e eliminá-las, tirá-las da nossa vida. É preciso refrescar, recomeçar, reagrupar, usando as coisas que beneficiam o que se está a fazer", disse.
Tsitsipas afirmou que a sua derrota contra Djokovic, 10 vezes campeão do Open da Austrália, há quase dois anos, foi uma grande experiência de aprendizagem.
"Essa (final) foi a minha melhor recordação de sempre em court, mesmo tendo perdido. Estava perante um potencial título do Grand Slam, um momento importante na minha carreira", recordou.
"E era um sonho de infância terminar (como) número um - ambos os meus objetivos estavam à minha frente. Esta foi a única altura da vida em que senti que tudo estava sob o meu controlo. Infelizmente (a vitória) não aconteceu, mas eu estava concentrado a 100 por cento. Fico emocionado ao pensar no quão perto estive daquilo com que sonhei".
Depois das dificuldades de 2024, o grego está ansioso por iniciar o seu regresso em Perth, antes de uma nova tentativa no Open da Austrália, em janeiro.
"É uma história de melhoria constante. No ano passado tive dificuldades, não estou à procura (necessariamente) de felicidade, apenas de boas recordações. Quero começar fresco e novo em 2025", concluiu.