Os "Três Grandes" dominaram o ténis masculino nas últimas duas décadas, com um total de 66 títulos do Grand Slam entre eles, mas Djokovic está agora à frente do reformado Federer (20 slams) e de Nadal (22), que deverá terminar a sua carreira no próximo ano.

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"Ele é um vencedor", disse Ivanisevic, antigo campeão de Wimbledon, aos jornalistas. "É o tipo que se está a motivar a si próprio".

"Teve a sorte de ter tipos como o Nadal e o Federer, que vieram antes dele, e por isso motivaram-se uns aos outros. Quando lhe dizemos que não consegue fazer algo, é ainda pior. Então, ele vai mostrar-nos que é capaz de o fazer. Não há desculpas. Ele tenta sempre encontrar uma forma de ganhar, de lutar, mesmo quando não se sente bem, quando está lesionado ou não", acrescentou.

Ivanisevic, que treina Djokovic desde 2019, disse que considerava o triunfo do sérvio no US Open - que o colocou ao nível de Margaret Court com o maior número de títulos de singulares - como "o maior feito da história do desporto".

O jogador de 51 anos acrescentou que não ficou surpreendido com a fome de Djokovic.

"Ele está a gostar, gosta dos desafios. Como se me perguntasses 25 (majors), sim, se ele ganhar 25 vai pensar: "Se eu ganhar 25, porque não 26? É sempre mais um, algo mais. Ele está a cuidar do corpo, está a cuidar de tudo, todos os pormenores têm de ser perfeitos, preparados. Nunca está satisfeito no campo", disse Ivanisevic.