Sinner "venceu os três últimos Grand Slams disputados em piso duro, joga um ténis incrível" nesta superfície, destacou o espanhol de 22 anos, vencedor do US Open em 2022.
"De certa forma, inspiro-me nele para estar preparado caso tenha de o enfrentar. Espero encontrá-lo na final", como em Roland Garros e depois em Wimbledon no início do ano, afirmou.
Cinco vezes vencedor de Grand Slam, Alcaraz lidera por nove vitórias a cinco nos seus duelos com Sinner, de 24 anos, após a desistência do adversário italiano, debilitado por um vírus, na segunda-feira, na final do Masters 1000 de Cincinnati.
Sincaraz, como a dupla foi batizada, conquistou os últimos sete troféus de Grand Slam. Com mais uma vitória em Flushing Meadows, os chefes do circuito completariam dois anos seguidos de domínio nos quatro grandes torneios.
O ibérico considerou que a sua situação é "muito diferente" em comparação com 2024, quando foi eliminado na segunda jornada em Nova Iorque pelo neerlandês Botic van de Zandschulp, então número 74 do ranking ATP.
Alcaraz com mais descanso
"Tive mais tempo para tirar uns dias de verdadeiro descanso, para recarregar as energias mentalmente. Depois, tive duas semanas de treino em casa", explicou o murciano. A grande diferença? Os Jogos Olímpicos.
"Cheguei a Cincinnati mais feliz e com mais vontade, impaciente por disputar torneios. Estava mais bem preparado do que no ano passado, sinto-me muito melhor. No ano passado, o calendário era mais apertado, sem dias de descanso entre torneios", avaliou.
Alcaraz começará o assalto ao primeiro lugar do ranking ATP no último Grand Slam do calendário, na segunda-feira à noite, contra o norte-americano Reilly Opelka (66.º).
"Todos conhecemos o seu estilo de jogo. Tenho de me preparar, estar concentrado na resposta e devolver tudo o que puder dentro do court", declarou o murciano, que vai enfrentar pela primeira vez na carreira o gigante do Michigan (2,11 m).