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O jovem transalpino, número um mundial, e o tenista de Múrcia, que figura no segundo lugar no ranking ATP, venceram os derradeiros sete torneios do Grand Slam e conquistaram oito dos últimos 11 torneios, permitindo apenas ao sérvio Novak Djokovic brilhar em majors (Wimbledon, em 2022, Open da Austrália, Roland Garros e US Open, todos em 2023) desde a última vitória de Rafael Nadal em Paris, em 2022.
Jannik Sinner, que celebrou há uma semana o 24.º aniversário, vai defender o título em Flushing Meadows, onde vai decorrer o torneio até 07 de setembro, e detém quatro troféus do Grand Slam (Open da Austrália, em 2024 e 2025, e Wimbledon, em 2025), mas Carlos Alcaraz, dois anos mais jovem, soma mais um major (Open dos Estados Unidos, em 2022, Wimbledon, em 2023 e 2024, e Roland Garros, em 2024 e 2025).
Além da superioridade, para já, no Grand Slam, o espanhol regista esta temporada 54 vitórias, face a apenas seis derrotas, e tem seis títulos arrecadados, três dos quais em torneios de categoria Masters 1.000, o último em Cincinnati, após a desistência de Sinner na final, por doença.
Apesar de o murciano poder deter teoricamente algum ascendente sobre o adversário, que poderá destronar da liderança do ranking mundial, caso vença pela segunda vez em Nova Iorque, Jannik Sinner levou a melhor no último major (Wimbledon) e procura o terceiro cetro da época.
Face à predominância dos jovens jogadores, que discutiram as últimas duas finais do Grand Slam e se têm revelado nos mais consistentes sucessores do Big Four (Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray), a dupla volta a partilhar o principal favoritismo em Nova Iorque, onde se prevê que venha a protagonizar mais um episódio da saga - entenda-se duelo - Sinner versus Alcaraz na corrida pelo troféu do derradeiro major da época.
Para lá do transalpino e do espanhol, o norte-americano Taylor Fritz, finalista vencido há um ano, o sérvio Novak Djokovic, na senda do 25.º major da carreira, o russo Daniil Medvedev, vencedor em Flushing Meadows em 2021, e o alemão Alexander Zverev (3.º ATP) são fortes candidatos a chegar às rondas finais, assim como o também anfitrião Ben Shelton (6.º ATP) e o britânico Jack Draper (5.º ATP).
Na competição feminina, as atenções dividem-se principalmente entre a número um mundial, a bielorrussa Aryna Sabalenka, que defende o título, a polaca Iga Swiatek (2.º WTA), vencedora em 2022, e a jogadora da casa Coco Gauff (3.ª WTA), campeã em 2023, que despediu a equipa técnica em vésperas do início do torneio.
Na 139.ª edição do Open dos Estados Unidos, que atribuirá cinco milhões de dólares à tenista que vencer sete encontros e erguer o troféu, há que ter igualmente em conta as sempre perigosas e candidatas Elena Rybakina (10.ª WTA) - bateu há uma semana Sabalenka nas meias-finais em Cincinnati -, as norte-americanas Jessica Pegula (4.ª WTA), Emma Navarro (11.ª WTA) e Madison Keys (campeã do Open da Austrália), assim como a jovem prodígio russa, Mirra Andreeva (5.ª WTA).