"É um privilégio para os torneios receber um presidente, independentemente do país que lidera", disse o espanhol de 22 anos numa conferência de imprensa após a sua vitória nas meias-finais por 6-4, 7-6(4) e 6-2 sobre o número 7 Novak Djokovic.
"Sinceramente, vou tentar não me concentrar nisso, não pensar nisso", acrescentou o pentacampeão do Grand Slam, que está habituado a jogar as finais dos principais torneios diante do Rei Felipe VI de Espanha, que ainda estava nas bancadas em meados de julho quando perdeu a final de Wimbledon.
"Não quero ficar nervoso" por causa da presença do presidente americano, "mas acho que o facto de ele estar presente no jogo é ótimo para o ténis", concluiu Alcaraz em inglês.
Jannik Sinner, número 1 do mundo, que se juntou a ele na final de sexta-feira à noite, salientou que "muitas pessoas famosas vêm ao torneio e nós estamos cientes disso como jogadores".
"Isto significa que o ténis é importante", acrescentou, e que a visita do presidente americano irá, por isso, "agradar" aos jogadores.
Na sexta-feiraCum alto funcionário da Casa Branca disse à AFP que Donald Trump planeava assistir à final de singulares masculinos no domingo, confirmando os relatos da imprensa americana. O último presidente americano em exercício a assistir ao último Grand Slam da época foi Bill Clinton, na final feminina de 2000, ganha por Venus Williams.
O Presidente americano, grande apreciador de competições desportivas, já assistiu este ano à final do campeonato de futebol americano, a SuperBowl, e à final da Taça do Mundo de Clubes de Futebol.