Petra Kvitova - Diane Parry
Petra Kvitova já anunciou que a sua tentativa de regressar ao ténis após a pausa para a maternidade terminaria no US Open. Embora a bicampeã de Wimbledon tenha sido criticada no seu país por não se despedir no Grand Slam de Londres, não deixou passar a oportunidade de competir em Nova Iorque, graças ao seu ranking protegido.
Kvitova sabe jogar em piso duro, mas não terá vida fácil frente a uma Diane Parry que chega em boa forma. De facto, a checa não compete desde Wimbledon, há dois meses, enquanto a francesa preparou-se em Varsóvia e Monterrey.
Venus Williams - Karolina Muchova
Já lá vão 28 anos desde que Venus Williams se estreou num Grand Slam em Nova Iorque. Na altura, tinha apenas 17 anos e chegou diretamente à final (perdeu para Martina Hingis em 1997). Este US Open será o 25.º para a mais velha das irmãs Williams, que regressa após um ano de ausência e um regresso bastante inesperado.
Venus reapareceu no circuito em julho, em Washington, após mais de um ano fora, vencendo Peyton Stearns. Mas terá um desafio maior frente a Karolina Muchova. A tenista checa tem tido problemas físicos durante todo o ano, mas ainda assim parte como clara favorita.
De facto, chegou duas vezes às meias-finais em Nova Iorque e sente-se confortável neste ambiente. No único duelo entre ambas, em 2020, não cedeu nenhum set frente a Williams. Embora possa ser apenas mais um capítulo, é sempre um prazer ver a agora veterana Venus, de 45 anos, no Arthur Ashe. Os organizadores reservaram-lhe o horário nobre no court principal do torneio.
Reilly Opelka - Carlos Alcaraz
O US Open foi o primeiro Grand Slam conquistado por Carlos Alcaraz, embora desde o seu triunfo em 2022 não tenha voltado a ter sucesso aqui. No ano passado, caiu na segunda ronda, surpreendido por Botic van de Zandschulp.
E este ano, o sorteio também não o favoreceu. Espera-o uma chuva de serviços potentes e, provavelmente, muitos ases. Além disso, Reilly Opelka jogará "em casa" e contará com o apoio do público.
Alcaraz pode consolar-se, sabendo que a sua adaptação aos pisos duros ao ar livre tem sido positiva. Antes de chegar a Nova Iorque, testou a sua forma no Masters de Cincinnati, onde se sagrou campeão e soma uma sequência de seis vitórias consecutivas.