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VAR estreia-se no Open dos Estados Unidos da América

O árbitro também poderá verificar qualquer contacto com a rede através do vídeo.
O árbitro também poderá verificar qualquer contacto com a rede através do vídeo. Profimedia
Este ano, os organizadores do torneio do Grand Slam do Open dos Estados Unidos vão introduzir a possibilidade de verificação adicional de situações disputadas através de gravação vídeo. A medida destina-se a ajudar os árbitros em casos específicos - por exemplo, após duplos ressaltos ou toques do corpo na bola e na rede. O torneio norte-americano será o primeiro Grand Slam a oferecer esta opção. A medida será aplicada em cinco dos 17 courts e deverá abranger mais de metade dos jogos de singulares.

O vídeo, juntamente com o "olho de falcão" que já monitoriza o impacto das bolas nas linhas, destina-se a garantir que o maior número possível de veredictos seja correto.

"É claro que já houve situações em que se viu o vídeo depois de um jogo e se desejou ter decidido de forma diferente. Ou, pelo menos, esperávamos ter tido uma ajuda extra durante o julgamento", disse o árbitro Jake Garner à AP.

Os jogadores estão satisfeitos com a decisão. "Há algum tempo que ando a insistir nisto, por isso estou contente por o US Open o permitir. Vai ser ótimo para os jogadores e para os adeptos", declarou a número três mundial Jessica Pegula

"Faz todo o sentido. Pode ser muito frustrante quando se pensa que se viu um duplo ressalto e o árbitro não o viu por alguma razão. É sempre melhor saber logo do que ficar zangado com alguém depois", acrescentou Caroline Garcia, semifinalista do US Open no ano passado.

Os jogadores poderão utilizar o escrutínio adicional da situação em vídeo, tal como um olho de falcão, recorrendo a um desafio. Haverá duas pessoas que vão enviar as melhores imagens da situação para o ecrã do árbitro e para outros ecrãs espalhados pelo court. O árbitro confirmará ou alterará o seu veredito. Em caso de ambiguidade das imagens de vídeo, a decisão original mantém-se.