Mais

Síntese US Open: Sabalenka defende título na final frente a Anisimova

Sabalenka marca presença na final
Sabalenka marca presença na finalCHARLY TRIBALLEAU / AFP
A tenista bielorrussa Aryna Sabalenka, campeã em título do Open dos Estados Unidos, qualificou-se pelo terceiro ano consecutivo para a final em Nova Iorque, onde vai reencontrar a norte-americana Amanda Anisimova, finalista de Wimbledon.

A primeira jogadora a garantir uma vaga no encontro do título do quarto e último major da temporada foi a número um mundial, Sabalenka, que se impôs à tenista da casa Jessica Pegula, quatro do mundo, em três sets, pelos parciais de 4-6, 6-3 e 6-4.

Naquela que foi a reedição da final de 2024, a tenista de leste, de 27 anos, não começou da melhor forma e cedeu o parcial inaugural, mas ao fim de duas horas e cinco minutos conseguiu confirmar o regresso ao derradeiro encontro em Flushing Meadows, sétima final em torneios do Grand Slam da carreira.

“Neste encontro estava realmente a tentar dar um passo de cada vez. Pensei para mim mesma que não havia problema se não fechasse logo no primeiro match point, afinal estava a jogar um grande ténis. Estava apenas a tentar fazer melhor”, explicou Sabalenka.

Na sua terceira final de um major esta temporada, Aryna Sabalenka vai defrontar a também anfitriã Amanda Anisimova, nona colocada no ranking WTA, que se redimiu nos quartos de final da derrota sofrida na final de Wimbledon, por duplo 6-0, frente a Iga Swiatek, antes de eliminar na meia-final a japonesa Naomi Osaka.

A jovem norte-americana, de 24 anos, recuperou de um set a zero diante da nipónica (27.ª WTA), campeã do torneio nova-iorquino em 2018 e 2020, e ao fim de duas horas e 56 minutos assegurou a presença, pela segunda vez na carreira, na final de um ‘major, ao fechar o marcador com os parciais de 6-7 (4-7), 7-6 (7-3) e 6-3.

“Este torneio significa muito para mim e acho que isso me estava a afetar profundamente. No final, estava a tentar lutar o máximo e a desfrutar do momento. Estávamos as duas a jogar um ténis fantástico e, em alguns momentos, cheguei a pensar: ‘como conseguimos fazer estas jogadas? Mas conseguíamos e seguimos em frente”, comentou Anisimova, na entrevista em ‘court’.

Após o recente triunfo nas meias-finais de Wimbledon, Amanda Anisimova vai reencontrar, em Nova Iorque, Aryna Sabalenka, que, por sua vez, vai defrontar a terceira norte-americana este ano em finais do Grand Slam, depois de Madison Keys no Open da Austrália e Coco Gauff em Roland Garros.