"Tem sido difícil desde Roland Garros", lamenta Coco Gauff

Coco Gauff na segunda-feira
Coco Gauff na segunda-feiraTIMOTHY A.CLARY/AFP

Eliminada nos oitavos de final do Open dos Estados Unidos na segunda-feira, Coco Gauff, número 3 mundial, admitiu em conferência de imprensa que tem tido dificuldades desde que conquistou o seu segundo título do Grand Slam em Roland Garros, no início de junho.

"Tem sido difícil desde Roland Garros", disse a norte-americana de 21 anos, que foi derrotada na primeira ronda do WTA 500 de Berlim e em Wimbledon, em relva, antes de perder nos oitavos de final do WTA 1000 de Montreal e nos quartos de final em Cincinnati, em piso duro.

"Claro que ganhei" em Paris, "mas sabia que tinha de melhorar o meu jogo", explicou depois da derrota por 6-3 e 6-2 frente à número 24 Naomi Osaka.

"Era evidente que o meu serviço não era tão bom como devia ser em Roland Garros", disse Gauff, cuja média de duplas faltas por encontro é muito superior à das suas rivais Aryna Sabalenka (1.ª) e Iga Swiatek (2.ª). Mas "sei o que preciso de melhorar", continuou a vencedora do US Open de 2023.

"Gostaria de ter tido mais tempo entre Cincinnati e Nova Iorque, nomeadamente para trabalhar o meu serviço", continuou a jogadora que acaba de recrutar um especialista nesta área, Gavin MacMillan.

"Sinto que estou a colocar muita pressão sobre mim própria aos 21 anos. Mas as raparigas que brilham no circuito têm 25, 26 anos", tentou tranquilizar-se.

Agora que o último Grand Slam da época já passou, Gauff vai concentrar-se em melhorar o seu jogo para estar "pronta para o Open da Austrália" no início de 2026.

"A mentalidade é diferente quando os Grand Slams acabam. O que quer que aconteça daqui até ao final do ano, quero usá-lo para progredir, não estou preocupada com os meus resultados", disse a americana, que deverá regressar à competição no WTA 1000 de Pequim (24 de setembro a 5 de outubro), onde é a atual campeã.