Recorde as incidências da partida
A checa, de 35 anos, regressou à competição no início desta temporada, após uma pausa de 17 meses por maternidade, e anunciou antes de Wimbledon que iria pôr fim à sua carreira no final do último Grand Slam do ano, em Nova Iorque.
Kvitova ganhou 31 títulos - incluindo os troféus de Wimbledon em 2011 e 2014 - alcançando a classificação máxima de número dois do mundo, mas também será lembrada pelo seu corajoso regresso ao ténis após uma grave lesão na mão sofrida durante um assalto em casa em 2016.
Foi derrotada por 6-1, 6-0 no seu último jogo pela francesa Diane Parry no Grandstand, antes de derramar lágrimas durante a cerimónia de homenagem no campo.
"Acho que me orgulharia de muitas coisas, especialmente do lado mental. Todas as temporadas, temporadas bastante longas. Consegui aguentar-me bem, mesmo com algumas lesões e doenças", disse Kvitova aos jornalistas.
"Estou muito orgulhosa da forma como lidei com a pressão, do número de vezes que estive no top 10. Foi especial. Nunca fui a número um do mundo, mas estas duas vitórias em Grand Slam estão acima da classificação de número um do mundo. É assim que vou encarar as coisas, especialmente as de Wimbledon. Estou orgulhosa de muitas coisas", assumiu.
Kvitova disse que pensou brevemente em faltar ao US Open depois de ter sido abatida pela COVID há três semanas, mas estava determinada a terminar a sua carreira nos seus próprios termos.
"Eu queria estar a jogar aqui, para terminar a temporada num Grand Slam e não porque a COVID me apanhou", acrescentou.
"Estou muito contente (por ter conseguido)", concluiu a tenista.