Na terça-feira, o meio de comunicação social Clay escreveu que a marca de raquetes de ténis Babolat, patrocinadora de Holger Rune, não estava satisfeita com o facto de o dinamarquês vender raquetes partidas na Internet — e teria ordenado que as retirasse do site.
"Não é nossa intenção promover raquetes partidas", disse Marion Cornu, da Babolat, à CLAY e à RG Media.
Na loja virtual, que é de propriedade da irmã de Rune, Alma Rune, as raquetes partidas já não estão à venda. No entanto, a história não está totalmente correta, diz a mãe de Rune, Aneke Rune, à TV 2 Sport.
"Optámos por fechar a parte mais controversa da loja com as 'raquetes partidas para caridade' ontem de manhã, porque isso gerou demasiada cobertura mediática. E a intenção nunca foi perturbar o Holger, mas apenas concentrar na caridade de forma criativa, tal como ele já vendeu uma aula de ténis e ases durante partidas de ténis", indicou.
De acordo com a fonte, a Babolat teria ordenado que as raquetes partidas fossem retiradas da loja virtual porque isso não estava de acordo com os valores da marca.
"Estamos em conversações com o agente dele. Não é nossa intenção promover raquetes partidas. Temos de ser coerentes com os nossos valores, pelo que estamos a trabalhar nesta questão com os seus representantes", afirmou Cornu, alegadamente.
Mas Aneke Rune nega essa parte da história.
"Estou ciente de que estão a circular histórias de que a Babolat pediu para fechar a venda e que supostamente teriam estado em contacto com o agente de Holger, mas isso são notícias falsas. O agente esteve em contacto com funcionários superiores da Babolat, que confirmaram que isso não está correto, e está a ser feito um trabalho para que as histórias incorretas sejam removidas ou corrigidas", vincou.
Holger Rune foi eliminado do torneio de Wimbledon na primeira ronda quando perdeu para o qualifier chileno Nicolas Jarry.