"Ele sabe que pode sempre contactar-me. Admiro os jogadores que têm a coragem de falar abertamente sobre o assunto. Desejo-lhe tudo de bom. Se ele precisar de mim, estou à sua disposição", afirmou o campeão em título de Wimbledon.
Djokovic, de 38 anos, compreende "exatamente o que ele está a passar, porque eu próprio já passei por isso muitas vezes. Sentimo-nos menos felizes, vazios, não conseguimos o que queremos". É "tudo parte do processo, não nos podemos sentir sempre bem", explicou o sérvio.
Zverev, de 28 anos, disse numa notável conferência de imprensa, após a sua eliminação na primeira ronda contra o francês Arthur Rinderknech, que se sentia "geralmente muito só na vida neste momento" e que é "difícil encontrar alegria fora do campo de ténis neste momento".
Djokovic aconselhou o alemão, com quem tem uma "excelente relação", a "descansar" e "recarregar baterias" depois dos muitos torneios deste ano: "Mas ele e a sua equipa sabem o que é melhor. Tenho pena dele, a saúde mental é algo de que não se tem falado muito no passado".
Outros jogadores de topo já tinham comentado as observações de Zverev, incluindo a número um mundial Aryna Sabalenka e o companheiro de equipa russo de Zverev, Andrey Rublev. "É muito importante falar abertamente sobre tudo o que nos vai na alma", disse Sabalenka.