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Síntese de Wimbledon: Alcaraz resiste a Rublev e Sabalenka sem percalços rumo aos quartos

Carlos Alcaraz eliminou o russo Andrey Rublev
Carlos Alcaraz eliminou o russo Andrey RublevDaisuke Urakami / Yomiuri / The Yomiuri Shimbun via AFP
O bicampeão de Wimbledon, Carlos Alcaraz, conseguiu este domingo dar a volta ao braço de ferro com o russo Andrey Rublev e assegurou o regresso aos quartos de final do major britânico em ténis, tal como a bielorrussa Aryna Sabalenka.

Carlos Alcaraz, número dois mundial, perdeu o set inaugural, mas conseguiu colocar um travão no ascendente do moscovita (14.º ATP) e, em quatro sets, pelos parciais de 6-7 (5-7), 6-3, 6-4 e 6-4, carimbou a passagem à fase seguinte da prova, ao conquistar a 22.ª vitória consecutiva, em 46 triunfos registados em 2025.

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O Andrey é um dos jogadores com mais potência no circuito, senão o que bate mais forte. Com a agressividade com que bate na bola, com aquela esquerda e aquelas pancadas, é muito difícil. Quando o defrontamos, sentimos que nos leva sempre ao limite em todas as bolas, fazendo-nos correr de um lado ao outro. Isso torna muito difícil jogar contra ele, mas estou muito contente com a forma como me movimentei em ‘court’. Acho que hoje joguei de forma inteligente contra ele. Taticamente, foi um bom encontro, que me deixa orgulhoso”, comentou Alcaraz.

Ao bater Rublev ao cabo de duas horas e 43 minutos, o murciano, de 22 anos, alcançou a 18.ª vitória seguida no All England Club, atingindo pela 12.ª vez o top 8 de um major, antes do confronto com o esquerdino britânico Cameron Norrie.

O tenista da casa sobreviveu, por sua vez, a um intenso ataque do chileno, convertido hoje numa máquina de fazer winners. Dos 103 pontos ganhantes de Jarry, 46 foram ases, mas os 71 erros não forçados foram a salvação de Norrie, bem mais discreto no registo estatístico (36 ‘winners’ face a 26 faltas não provocadas), que assim levou a melhor em cinco sets, por 6-3, 7-6 (7-4), 6-7 (7-9), 6-7 (5-7) e 6-3.

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Ao fim de quatro horas e 27 minutos de um duelo muito equilibrado, Cameron Norrie garantiu assim o regresso aos quartos de final de Wimbledon, depois de ter discutido as meias-finais, em 2022, o seu melhor resultado num torneio do Grand Slam.

Taylor Fritz, número cinco do mundo, viveu uma jornada bem mais tranquila, após ter vencido as duas primeiras rondas em cinco sets e a terceira em quatro, ao ver o adversário australiano Jordan Thompson (44.º ATP) retirar-se lesionado, quando o norte-americano liderava o marcador por 6-1 e 3-0.

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Apurado para a fase seguinte da prova pela terceira vez nos últimos quatro anos, e sexta ocasião em torneios do Grand Slam, Fritz, de 27 anos, vai defrontar agora o russo Karen Khachanov (20.º ATP), que sofreu para eliminar o português Nuno Borges na terceira ronda em cinco sets e hoje confirmou facilmente o favoritismo diante do polaco Kamil Majchrzak (107.º ATP), por 6-4, 6-2 e 6-3.

Na competição feminina, a número um mundial, Aryna Sabalenka, não encontrou grandes obstáculos para seguir em frente na relva londrina, onde tem como melhor registo a presença nas meias-finais em 2021 e 2023.

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A bielorrussa impôs-se à belga Elise Mertens (23.ª WTA), com os parciais de 6-4 e 7-6 (7-4), em uma hora e 35 minutos, e qualificou-se para os quartos pelo 11.º ‘major’ consecutivo, tendo agora como adversária a alemã Laura Siegmund que, graças ao triunfo sobre a argentina Solana Sierra, por 6-3 e 6-2, vai jogar pela segunda vez na carreira os quartos de final de um torneio do Grand Slam, após Roland Garros, em 2020.

Enquanto a russa Anastasia Pavlyuchenkova (50.ª WTA), de 34 anos, ultrapassou a última jogadora da casa no quadro principal feminino, Sonay Kartal (51.ª WTA), por 7-6 (7-3) e 6-4, carimbando o regresso aos quartos de final de Wimbledon nove anos, a norte-americana Amanda Anisimova (12.ª WTA) precisou de três partidas, por 6-2, 5-7 e 6-4, para ultrapassar a checa Linda Noskova.