Murray, que ganhou dois dos seus três títulos principais em Wimbledon e pôs fim a 77 anos de espera da Grã-Bretanha por um campeão individual masculino no Grand Slam de relva em 2013, disse que raramente assiste a jogos de ténis como adepto.
"Não tenho quaisquer planos para ir", disse Murray, que voltou a conquistar o título em 2016, aos meios de comunicação britânicos: "Não estou a trabalhar lá. Não vou ver ténis como adepto. Mas se um dos meus filhos quisesse ir ver, obviamente que o levaria. Se um jogador britânico chegasse à final, eu iria. Fui à final entre Novak Djokovic e Carlos Alcaraz há alguns anos, só porque tinha a sensação de que ia ser um grande jogo. Mas, de outra forma, não irei lá".
Murray afirmou que o ténis masculino britânico está em boas mãos e que espera que Jack Draper consiga lidar com a pressão acrescida depois de ter vencido em Indian Wells em março e de ter subido na classificação para o quarto lugar do mundo.
Draper será o quarto cabeça de série quando o sorteio principal de Wimbledon começar na segunda-feira.
"Vai ser um pouco diferente este ano entrar como cabeça de série, mas ele vai lidar bem com isso", disse Murray: "Ele já jogou em ambientes difíceis e sob pressão antes, e tenho a certeza que vai lidar bem com isso."