"O meu desejo é jogar ainda durante vários anos", disse o sérvio de 38 anos numa conferência de imprensa, dois dias antes do início do torneio.
"Gostaria de me manter fisicamente em forma e mentalmente motivado para continuar a jogar ao mais alto nível. É esse o objetivo, mas nesta altura nunca se sabe", continuou o atual número seis mundial.
"Não sei mesmo se este Wimbledon será o meu último", disse Djokovic, que demorou mais tempo do que o habitual a agradecer ao público o apoio durante a derrota nas meias-finais em Roland Garros e que deu a entender depois que esse revés poderia ter sido a sua última aparição na terra batida parisiense.
"Wimbledon pode ser a minha melhor oportunidade" de conquistar finalmente um 25.º título para quebrar o empate com a australiana Margaret Court, também vencedora de 24 majors de singulares (13 deles antes do início da era Open, em 1968), disse o finalista das últimas seis edições.
"O meu nível de jogo tem sido muito mais inconsistente" nestes últimos meses "do que durante o resto da minha carreira (...)", reconheceu, antes de recordar que nos Grand Slams é "mais consistente", disse o sérvio.
"Este ano já joguei duas meias-finais. Infelizmente, na Austrália, fui obrigado a desistir" no final do primeiro set contra Alexander Zverev devido a uma lesão, recordou.
"Em Roland Garros fui dominado" pelo número um mundial Jannik Sinner. "Mas acho que, apesar disso, joguei a um bom nível", afirmou Novak aos meios de comunicação social.
"Sinto-me bem fisicamente, jogo bem nos treinos", concluiu o balcânico, que fará a sua estreia contra Alexandre Müller.