No entanto, depois de uma geração "extremamente forte" com ela, Andrea Petkovic, Sabine Lisicki e Julia Görges, "é claro que haverá uma lacuna em algum momento e estamos a chegar lá lentamente".
Recentemente, os êxitos de atletas alemães tornaram-se raros. A surpresa de Melbourne, Eva Lys, subiu recentemente para a 77.ª posição no ranking da WTA, à frente de Tatjana Maria (79.ª) e Laura Siegemund (83.ª).
"Obviamente, é preciso garantir que Eva continue a jogar de forma tão sólida no final do ano", disse Kerber.
"É preciso ter paciência. Sei que os alemães e as pessoas em geral não têm paciência. Eu também não tenho", disse a ex-número um mundial, que desde este ano tem apoiado como conselheira os jovens talentos femininos da Federação Alemã de Ténis (DTB).
"Talvez ainda não seja a geração depois de mim ou depois de nós, mas temos de esperar por duas ou três gerações", explicou Kerber, que, no entanto, vê razões para otimismo.
"Estou certa de que, mais cedo ou mais tarde, voltaremos a ter bons tenistas e que haverá novamente um boom", acrescentou.