Recorde aqui a queixa da PTPA
Num comunicado oficial, a WTA afirmou que defenderia a sua posição "no momento oportuno", lembrando que "é uma organização sem fins lucrativos que existe para promover o ténis feminino em nome das jogadoras, dos torneios e dos fãs".
"Como membros em igualdade de condições junto aos torneios, (as jogadoras) têm uma voz essencial e influente na governação da WTA. Todas as decisões tomadas ao nível da direção da WTA incluem a contribuição das jogadoras através dos seus representantes eleitos, e as atletas recebem recompensas financeiras significativas e outros benefícios pela sua participação na WTA", continua o comunicado oficial.
Nesse sentido, afirmam que graças a este modelo, "apoiado por gerações de atletas", "foram feitos progressos consideráveis em nome das jogadoras", exemplificando com o aumento de "400 milhões de dólares na compensação" e novos investimentos para impulsionar o desporto a longo prazo, além de "os primeiros benefícios de maternidade abrangentes para atletas independentes".
totalmente empenhada no desenvolvimento contínuo da estrutura e das operações do ténis profissional feminino, ouvindo atentamente, como sempre, as opiniões das nossas jogadoras" e que ter de se defender na sequência destas graves alegações da PTPA de permitir um sistema corrupto, ilegal e abusivo será prejudicial para todos. "Contestar este processo legal sem fundamento irá desviar tempo, atenção e recursos da nossa missão, em detrimento dos nossos jogadores e do desporto como um todo.
Resposta da ATP
A Associação de Jogadores Profissionais de Ténis também elogiou o seu papel em impulsionar o "crescimento global do ténis profissional masculino" desde a sua criação em 1990, explicando o seu modelo de gestão: "Durante mais de três décadas, a estrutura de governação 50-50 da ATP garantiu uma voz equilibrada para os jogadores e torneios na direção do desporto ao mais alto nível".
"A introdução de uma fórmula de prémios em dinheiro, prémios recorde e a expansão dos bónus contribuíram para um aumento significativo da remuneração dos jogadores (um aumento de 70 milhões de dólares nos últimos cinco anos). As auditorias anuais independentes proporcionaram uma transparência completa em relação às finanças dos torneios ATP", defende.
Além disso, garantem que consolidaram o fundo de pensões dos jogadores, além de terem duplicado os prémios monetários do Challenger Tour.
Conquistas alcançadas "através da estrutura de governação da ATP, com cada decisão-chave tomada com a contribuição dos jogadores e dos seus representantes eleitos. Enquanto isso, os jogadores — enquanto contratados independentes — mantiveram um amplo controlo sobre as suas agendas, permitindo-lhes a flexibilidade para competir, treinar e rentabilizar as suas carreiras como acharem adequado."
Depois, o órgão que rege o ténis masculino passou ao ataque face às acusaões do PTPA.
"Optaram pela divisão e distração através da desinformação em vez do progresso. Desde a sua criação, há cinco anos, em 2020, o PTPA tem lutado para manter um papel significativo no ténis, pelo que a sua decisão de apresentar uma ação legal neste momento não é nenhuma surpresa. Rejeitamos firmemente a premissa do argumento do PTPA, acreditamos que o caso não tem qualquer mérito e defenderemos vigorosamente a nossa posição", vincou.