Na Bélgica, o corredor de 23 anos da INEOS Grenadiers voltou a competir depois de quase três meses de ausência e terminou o Superprestige Merksplas na sétima posição, a um minuto e 25 segundos do vencedor, o belga Laurens Sweeck, da Crelan - Fristads.
Em declarações ao Het Nieuwsblad, Tom Pidcock afirmou que deixou de correr no final do verão porque sofreu um esgotamento psicológico: "Estava cansado, especialmente mentalmente. Também fiquei frustrado e desapontado depois dos Mundiais de mountain bike (no final de agosto, terminou em 4.º), que foi difícil devido a doenças e outras coisas. Na semana a seguir aos campeonatos do mundo simplesmente não queria andar mais de bicicleta".
Depois de ter caído e recuperado nove posições, a deceção por ter terminado a prova rainha do mountain bike a uma posição do pódio apoderou-se sobre Pidcock, ao ponto de o levar a descartar a presença em Wollongong, na Austrália, nos Campeonatos do Mundo de ciclismo de estrada, numa prova teoricamente adequada às características do britânico.
"Terminei a temporada em boa forma, mas depois daquele golpe mental no cross-country de Les Gets, era demasiado ter de me concentrar rapidamente nos Mundiais de estrada", afirmou Tom que, ainda assim, avaliou a temporada como "bem sucedida", depois de se ter sagrado campeão do Mundo de ciclocrosse, de ter vencido no topo do mítico Alpe d'Huez, no Tour, e de ter levado para casa a camisola dos pontos da Volta à Grã Bretanha.
Este domingo, Pidcock prossegue o seu retorno à competição na Bélgica, com a participação na etapa de Overijse da Taça do Mundo de ciclocrosse.