Trump, apaixonado por golfe, inaugurou pessoalmente este novo campo do seu complexo de Balmedie, cortando a fita inaugural na presença dos seus filhos, Donald Jr. e Eric, atuais responsáveis pelo holding familiar proprietário das instalações.
Depois, fez a sua dança característica ao som de "YMCA" dos Village People.
"Vai ser genial. Mal posso esperar para jogar. Vamos fazer uma partida rápida e depois volto para Washington para apagar incêndios em todo o mundo", declarou o magnata a um grupo de convidados, que incluía o primeiro-ministro escocês John Swinney.
Momentos antes, as gaitas ressoaram entre as dunas junto ao Mar do Norte, enquanto Trump evocava os laços familiares que o unem à Escócia, terra natal da sua mãe.
"Queríamos que fosse o campo de 36 buracos mais incrível do planeta. E não há dúvida de que o conseguimos", disse o seu filho, Eric Trump.
O presidente bateu a primeira bola do novo campo, que, segundo um folheto distribuído à imprensa, conta com "o maior bunker natural do mundo", além de dunas e greens com vista para o mar, e foi projetado com "uma atenção especial ao respeito pelo meio ambiente".
No entanto, a aprovação do campo pelas autoridades locais em 2019 gerou oposição entre moradores e líderes ambientalistas.
Desde o seu regresso à Casa Branca em janeiro, Trump tem sido acusado por opositores e ONGs de utilizar o seu cargo para favorecer os negócios da família.
Agentes do serviço secreto e golfistas circulavam esta terça-feira sob rigorosos controlos de segurança no enorme complexo, onde o nome Trump aparece em letras douradas na entrada.
Frente à costa de Aberdeen também se avistam as turbinas de um parque eólico marítimo, cuja construção foi criticada por Trump, que as classifica de "monstruosidades".
Durante esta estadia de quatro dias, que começou na sexta-feira à noite, Trump alternou partidas de golfe com encontros diplomáticos.