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Uma confusão que não acaba: Real Federação Espanhola de Futebol pode ir a novas eleições

Louzán, juntamente com De la Fuente, na cerimónia de renovação do mandato do selecionador espanhol
Louzán, juntamente com De la Fuente, na cerimónia de renovação do mandato do selecionador espanholRFEF
Rafael Louzán, recentemente proclamado presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), poderá ser destituído na próxima semana, o que obrigaria, segundo a ministra do Desporto de Espanha, Pilar Alegría, à convocação de novas eleições para a presidência.

Louzán candidatou-se e venceu as últimas eleições, em dezembro, sabendo que enfrentava uma possível destituição para exercer qualquer cargo público durante sete anos, devido a um caso da altura em que trabalhava para a Junta Provincial de Pontevedra.

Em 2022, foi condenado por esse facto, mas recorreu. Um recurso cuja audiência oral terá lugar a 5 de fevereiro. E se perder, o governo espanhol obrigá-lo-á a convocar um novo processo para eleger outro presidente nas urnas, que seria o quarto depois das saídas convulsivas de Luis Rubiales e Pedro Rocha, sem esquecer a de Ángel María Villar, que também foi preso no seu tempo.

"Vamos aguardar a audiência que terá lugar a 5 de fevereiro e, se a sentença de sete anos por prevaricação for ratificada, agiremos de acordo com a Lei do Desporto e teremos de convocar novamente eleições para a Federação", comentou a ministra da Educação, Formação Profissional e Desporto na estação de rádio SER.


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