“São sempre novos desafios e diferentes campos de regatas que estimulam as nossas capacidades. Estiveram presentes vários dos melhores velejadores portugueses, pelo que tivemos de dar o nosso melhor para nos estrearmos com um triunfo”, disse Diogo Costa, em declarações à Lusa.
A dupla quinta classificada nos Jogos Olímpicos Paris-2024, na classe 470, levou a melhor entre as 18 tripulações no evento de Montargil, numa final com seis tripulações em que vencia a que primeiro conseguisse dois triunfos.
“Este formato competitivo provoca muita emoção. Só à quinta regata conseguimos o triunfo, mas a verdade é que estivemos sempre na luta pela vitória em cada uma das provas, todas muito intensas”, acrescentou Carolina João.
Diogo Costa e Carolina João concluíram a competição com nove pontos, seguidos de Diogo Pereira e Manuel Macedo, com 13, com o pódio a ficar completo com Francisco Pinheiro Melo e Pedro Garcia, com 16.
A dupla olímpica considera “muito positivo a vela expandir-se para o interior”, tanto ao nível do aumento do número de praticantes como de adeptos da modalidade, já que as regatas podem ser facilmente seguidas desde a margem, além de serem provas mais curtas e, por isso, “mais emocionantes, com as embarcações sempre muito próximas”.
O primeiro Circuito Nacional de Vela em Águas Interiores, que visa descentralizar a modalidade, aproximando-a das comunidades do interior, valorizando as estações náuticas, vai ter mais quatro etapas, a decorrer no Alqueva, no Douro, em Sabugal e no Azibo.
“Esta nova competição vai permitir dinamizar as estações náuticas. Paralelamente, estamos a trabalhar com várias autarquias para que a prática da vela se desenvolva no interior, com a criação de escolas para a modalidade, desporto escolar e também vela adaptada. O crescimento da modalidade passa por uma presença em todo o território nacional, não apenas no interior”, sentenciou o presidente da federação, António Barros.
