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Vencedora da maratona do Porto suspensa três anos por doping

Alice Jepkemboi Kimutai (à direita) venceu a maratona do Porto em novembro
Alice Jepkemboi Kimutai (à direita) venceu a maratona do Porto em novembroMaratona do Porto
A queniana Alice Jepkemboi Kimutai, que em novembro conquistou a prova em Portugal, acusou positivo para a hormona masculina testosterona. Para além da atleta, os também quenianos Johnstone Kibet Maiyo e Mark Otieno foram afastados por três e dois anos, respetivamente, revelou a Unidade de Integridade de Atletismo (AIU). Os três nomes aumentam a lista de atletas do país excluídos por doping.

O velocista Otieno testou positivo para metasterona, um esteróide anabólico proibido, e foi afastado dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que aconteceram em 2021, momentos antes de competir na prova dos 100 metros.

O atelta de 29 anos viu agora confirmada a suspensão de dois anos, que, de acordo com a AIU, tem efeitos retroativos, sendo contabilizada a partir de julho de 2021.

Já o maratonistas Alice Jepkemboi Kimutai e Johnstone Kibet Maiyo, cuja análise revelou a presença de eritropoetina, foram ambos banidos por três anos. Kamutai esteve em Portugal no mês passado, tendo dominado a vertente feminina da maratona do Porto.

Três vezes campeão nacional dos 100 metros, Otieno justificou o controlo positivo com um suplemento nutricional contaminado, prometendo "regressar em 2023".

No início do mês, o Quénia prometeu uma nova abordagem depois de escapar a uma sanção da World Athletics, que ameaçava tornar a potência africana do atletismo num pária desportivo, já que esta se encontra na categoria superior da lista de observação da Agência Mundial Antidopagem desde 2016, ao lado de Bahrein, Bielorrússia, Etiópia, Marrocos, Nigéria e Ucrânia.

De momento, são 55 os atletas quenianos na lista global de atletas inelegíveis da AIU, atualizada pela última vez a 21 de novembro.


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