O Ministério Público afirma que o dirigente integrava um grupo com o objetivo de enfraquecer rivais políticos, embora a investigação ainda esteja em curso.
A notícia surge numa altura em que faltam apenas alguns meses para o congresso da IHF no Cairo, onde será decidido o próximo presidente, e não há dúvidas de que os problemas judiciais de Bošković podem alterar alianças, numa altura em que se levantam sérias questões sobre transparência, integridade e liderança.
O antigo Ministro da Defesa e alto dirigente do Partido Democrático dos Socialistas (DPS) foi sujeito a medidas de supervisão, incluindo a obrigação de se apresentar regularmente às autoridades competentes, segundo a imprensa montenegrina.
O seu advogado, Mihailo Volkov, afirmou que Bošković negou as acusações.
A Federação Europeia de Andebol (EHF) elegeu Bošković como membro do Comité Executivo (ExeC) em junho de 2012. Posteriormente, foi eleito vice-presidente da EHF e membro do Conselho da IHF em novembro de 2016.