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Vilaça deu "passo bastante importante" na carreira com bronze no Mundial de triatlo

Vilaça deu "passo bastante importante" na carreira com bronze no Mundial de triatlo
Vilaça deu "passo bastante importante" na carreira com bronze no Mundial de triatloFP Triatlo

O terceiro lugar no Mundial de triatlo foi “um passo bastante importante” na carreira de Vasco Vilaça, com o olímpico português a ‘dividir’ o bronze com Miguel Tiago Silva e Ricardo Batista, que o ajudaram na finalíssima.

Este é o meu melhor resultado de sempre numa série mundial normal, com as sete, oito etapas que temos. Para além disso, também é o meu melhor resultado de sempre numa finalíssima”, destacou o triatleta português, após ter fechado as contas do Campeonato do Mundo com um quinto posto  em Wollongong, na Austrália.

Vilaça, de 25 anos, cumpriu a sua prova em 1:43:44 horas, ficando a apenas 22 segundos do terceiro lugar, e confirmou o seu primeiro pódio “na série Mundial”, que o deixou “muito feliz”.

Não falhar (na finalíssima) e começar como terceiro do mundo e acabar como terceiro do mundo foi muito especial e muito importante para mim. Acho que foi um passo bastante importante na minha carreira”, salientou, em declarações à assessoria de imprensa da Federação de Triatlo de Portugal.

Embora já tivesse sido vice-campeão mundial em 2020, num formato de Campeonato do Mundo de apenas um dia de competição devido à pandemia de covid-19, Vilaça nota que o bronze hoje conquistado é “o melhor resultado de sempre de um português na série mundial”.

É um passo muito importante no que será a qualificação olímpica, que vai começar no próximo ano, para o grande objetivo de Los Angeles-2028”, destacou.

O quinto classificado em Paris2024 somou um total de 3.690,12 pontos, ficando perto do segundo classificado, o brasileiro Miguel Hidalgo (3.769,95).

Grande dominador da temporada, Matthew Hauser confirmou em casa o título mundial, vencendo a finalíssima com o tempo de 1:42.42 horas e impondo-se no Mundial com 4.250 pontos.

Vilaça quis deixar um agradecimento à federação, mas, sobretudo, a Miguel Tiago Silva e Ricardo Batista, os seus compatriotas que foram, respetivamente, sétimo e 15.º na finalíssima.

Embora isto fosse uma finalíssima para eles também e uma prova bastante importante, trabalharam não só para eles, mas também para mim. E ajudaram-me imenso nesta prova. O Miguel Tiago Silva, na bicicleta, ao não ajudar o grupo dele, para os corredores que estavam na frente não ganharem mais tempo, e o Ricardo Batista no meu grupo a trabalhar e a perder energia que precisava para a corrida dele para me aproximar o máximo possível do primeiro grupo”, detalhou.

Para Vilaça, a ajuda dos compatriotas foi “incrível”. “Deixa-me bastante emocionado eles fazerem isso. É um pódio mundial não só meu, mas deles também”, concluiu.

Nas contas finais, Ricardo Batista, sexto em Paris2024, ocupou o 12.º lugar do ranking do Mundial, com 2.089,91 pontos, e Miguel Tiago Silva subiu a 18.º, com 1.689,57.