Reveja aqui as incidências do encontro
Depois do empate com o Arsenal (2-2) na primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa, Rúben Amorim foi obrigado a lançar Franco Israel no lugar do lesionado Adán, tendo ainda optado pelas entradas de Nuno Santos, Ugarte e Chermiti, nos lugares de Gonçalo Inácio, Trincão e Paulinho.
Do lado axadrezado, Petit não pôde contar com Kenji Gorré, baixa de última hora, e preferiu colocar Reggie Cannon no eixo, em vez de Vincent Sasso, em relação à equipa titular que empatou a zero com o Arouca.
A aposta do treinador leonino quase dava frutos logo no primeiro minuto, num cabeceamento de Chermiti que Bracali conseguiu desviar para o poste. Os verde e brancos entraram com a corda toda e criaram várias oportunidades nos minutos iniciais, a melhor pertenceu novamente ao jovem avançado que, depois de um grande trabalho de Edwards, atirou ao lado perante o guardião axadrezado.
Abrir à letra e sorrir ao azar
Carregava o Sporting diante de um Boavista totalmente inofensivo e com as bancadas de Alvalade a incentivarem os jogadores. A recompensa chegou através da varinha dos mágicos Edwards e Nuno Santos. O médio inglês fugiu aos adversários pela direita, fez um passe atrasado, Chermiti não chegou à bola e Nuno Santos, de letra, colocou a bola no ângulo, sem qualquer hipótese para os adversários.
Nem a desvantagem, nem o decorrer dos minutos, abanaram as panteras. Parca posse de bola, praticamente inexistente no último terço, sem ideias nem soluções para voltar a entrar na partida.
Finalmente, em cima do intervalo, chegou o merecido segundo golo dos pupilos de Amorim. Excelente saída da bola desde trás, com Ugarte em destaque, Morita lançou Nuno Santos que teve via verde no flanco esquerdo, o extremo entrou na área e fez um cruzamento atrasado para... Agra marcar na própria baliza. O experiente avançado fez um carrinho a tentar evitar que o esférico chegasse a Pedro Gonçalves e acabou por trair Bracali.
Gestão a pensar em Londres
No regresso dos balneários, Petit lançou Masaki Watai e Bruno Lourenço para os lugares de Ibrahima Camará e do azarado Salvador Agra para tentar alterar o rumo dos acontecimentos. De recordar que Bruno Lourenço fez os dois golos do Boavista na vitória sobre os leões na primeira volta (2-1).
De pouco valeram as alterações, já que continuou o deserto de ideias axadrezado e a noite tranquila de Franco Israel. Por outro lado, a confiança fluía nos leões de tal forma que Esgaio arriscou no ataque, fletiu para o meio e disparou à trave. Amorim começou a pensar no jogo com o Arsenal em Londres e retirou Pote e Matheus Reis, colocando Trincão e Gonçalo Inácio.
Acabado de entrar, Trincão fugiu na área e ficou a pedir grande penalidade por encosto de Abascal, mas João Pinheiro mandou jogar. O único lance de perigo do Boavista surgiu numa desatenção de Inácio que perdeu a bola em zona proibida, só que Watai demorou demasiado tempo a rematar e Ugarte fez um corte providencial.
O encontro seguiu paulitanamente até ao apito final, com oportunidades a surgirem a espaços para o Sporting. As duas primeiras pertenceram a Nuno Santos, que desperdiçou o bis na cara de Bracali e depois quase fazia mais um grande golo, agora de trivela, e já perto no minuto 90, o ala português serviu o remate de Trincão que saiu perto do poste.
No último minuto de descontos, o recém-entrado Tanlongo solicitou a desmarcaçou de Esgaio no flanco direito com um grande passe longo, o lateral português cruzou para a pequena área onde apareceu Paulinho a finalizar sem problemas.
Homem do jogo: Nuno Santos (Sporting).